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Laudo da Rodovia Limeira/Cordeirópolis aponta manutenção insuficiente

Solicitada em agosto, o laudo da perícia realizada na Rodovia Cássio de Freitas Levy, apontou diversas irregularidades e falta de manutenção no local. O resultado da vistoria foi divulgado nesta semana. Em 2018, as prefeituras de Limeira e Cordeirópolis firmaram um convênio que estabelece as responsabilidades dos municípios para garantir melhorias para a estrada. 

Em 2019, por duas vezes, o município de Cordeirópolis encaminhou para Limeira uma notificação sobre descumprimento de cláusulas do aludido convênio. Outra exigência, segundo o processo, era de que Limeira prestasse contas sobre os valores arrecadados no pedágio. O impasse fez com que a Justiça determinasse uma perícia no local.

O laudo assinado pelo engenheiro Márcio Mônaco Fontes, teve por finalidade apurar o estado da rodovia e dos trechos abrangidos pelo convênio e se os valores arrecadados pelo pedágio foram utilizados para as devidas melhorias. No documento cita que notou-se a pavimentação asfáltica com remendos, trincas tipo couro de jacaré e afundamento por consolidação localizado, guias com vegetação rasteira e quebradas, ponto do passeio deteriorado.

Também foi citado a ocorrência de mato encobrindo as placas de sinalização, trechos do asfalto que apresenta danificações e sinalização de solo desgastada. O perito destacou que em alguns trechos a manutenção de corte de mato alto foi feita, mas de forma insuficiente. Já em relação a melhorias nas condições de salubridade para os agentes que trabalham na praça do pedágio, não foram apresentadas documentações. O laudo traz fotos comparativas em detalhes dos anos anteriores.  

O relatório ainda aponta que foram enviadas 11 perguntas para a Prefeitura de Limeira, sendo respondidas apenas três. Sobre a arrecadação, o documento aponta que no período do Termo do Convênio foi de R$ 14.015.835,63, e teve despesas relacionadas a manutenção da rodovia de apenas R$ 2.088.824,70. A Gazeta entrou em contato com as prefeituras de Limeira e Cordeirópolis, porém não obteve nenhum pronunciamento até o fechamento desta edição. O engenheiro Márcio Mônaco Fontes também foi procurado pela reportagem, mas preferiu não se manifestar.

 

 

 

 

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