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Limeira registra menor saldo de vagas de trabalho em 2 anos

Apesar de um saldo de 143 vagas criadas em novembro, a geração de emprego formal perdeu fôlego em Limeira, com queda de 66% em relação ao volume de cargos criados em novembro de 2021. Em relação a 2020, o saldo é ainda menor, com queda de 79%, levando em conta o auge da pandemia da Covid-19. Os resultados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados, ontem, pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

O setor de comércio puxou a maioria das vagas criadas no mês passado. No total, foram 3.394 admissões sendo 3.251 demissões. Em 2021, o saldo líquido foi de 429 vagas e em 2020, o total foi de 690 empregos no mês de novembro. No acumulado dos onze primeiros meses de 2022 é de 6.479 vagas.

Em Artur Nogueira, a queda também foi sentida em relação aos dois últimos anos. O saldo ficou negativo, com menos 60 vagas com carteira assinada em novembro deste ano. Em 2021, foram 58 vagas e em 2020 foram 75 vagas. Neste ano, foram 282 admissões e 342 demissões. No acumulado do ano, a cidade registra 278 empregos. O setor de destaque foi em construção.

Cordeirópolis também fechou o mês passado no vermelho. Foram menos 16 vagas, com 330 admissões e 346 demissões. Nos dois últimos anos o saldo foi positivo. Em 2021 foram 47 vagas e em 2020 foram 57 vagas. No acumulado do ano, a cidade registra 438 empregos com carteira assinada. O setor de destaque em 2022, por enquanto, é o de serviços.

Na cidade de Engenheiro Coelho, o saldo foi positivo em novembro. Foram 7 novas vagas criadas. O índice apontou um crescimento em relação a 2021. No ano passado foram 5 vagas no saldo líquido e em 2020 foram 20 vagas no mesmo período. No acumulado de 2022, já são 359 novos empregos com maior admissão no setor de indústria.

Iracemápolis segue com saldo vermelho no mês de novembro. Foram menos 63 vagas em 2022, menos 16 em 2021 e menos 102 em 2020. Apesar disso, o município está com saldo positivo no acumulado do ano, com 205 vagas com carteira assinada. O setor de destaque é o de indústria.

O estoque de trabalhadores com carteira assinada no país alcançou 43.144.732 postos de trabalho. O resultado do mês manteve o desempenho positivo do mercado formal, somando saldo de 2.466.377 empregos formais no país até novembro, decorrentes de 21.230.904 admissões e 18.764.527 desligamentos no período.

De julho de 2020 a novembro de 2022, o saldo alcançou 6.450.256 novos postos de trabalho. Já considerando os últimos 12 meses (de dezembro de 2021 a novembro de 2022) o país tem saldo positivo de 2.173.080 empregos com carteira assinada – resultado de 22.710.744 admissões e 20.537.664 desligamentos.

No mês de novembro, o saldo positivo de empregos celetistas foi verificado em 22 das 27 Unidades da Federação, com destaque para São Paulo (com 50.908 postos), Rio de Janeiro (25.223 postos) e Rio Grande do Sul (11.679 postos).

Na análise por grupamento de atividades econômicas, dois dos cinco grandes grupos tiveram saldo positivo. O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor do Comércio (com 105.969 postos), com destaque para subsetor do Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios (+20.731). Em seguida, com saldo de 92.213 postos de trabalho formais, vem o setor de Serviços.

O melhor desempenho foi novamente registrado em São Paulo, com a abertura de 50.908 postos de trabalho. Já o pior resultado foi registrado no Mato Grosso, com o fechamento de 4.252 postos de trabalho. O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada chegou a R$ R$ 1.919,81 em novembro. Comparado ao mês anterior, houve decréscimo real de R$ 20,46.

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