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Casos de dengue aumentam na região e especialista alerta

Nas cidades de circulação da Gazeta, o aumento de notificações de casos de dengue aumentou nas últimas semanas. As chuvas de março e as altas temperaturas são fatores de risco para a reprodução e proliferação do mosquito Aedes aegypti. Limeira, Iracemápolis, Engenheiro Coelho e Artur Nogueira, somam mais 935 notificações de dengue até o momento.

Questionada, a Prefeitura de Limeira não informou o número atualizado de casos na cidade, os dados são computados desde o dia 17 de março. Já nas demais, os casos foram notificados até o dia 29 de março. Em Cordeirópolis, foram são dois casos positivos e as notificações não foram divulgadas. Na última semana, o prefeito Adinan Ortolan foi diagnosticado com dengue e H1N1, em live ontem, o prefeito informou que já está melhor dos sintomas.

Além da dengue, o Aedes aegypti pode transmitir a Febre Amarela urbana, Zyka e Chikungunya. “Houve aumento nos casos de suspeitas de dengue em que os exames estão confirmando para casos positivos” alerta a médica infectologista, dra. Maria Beatriz Bonin Caraccio, da Unimed Limeira. Segundo a médica é preciso cuidados especiais para eliminar os criadouros e evitar a explosão de casos, como vem ocorrendo em diversas regiões do estado.

“Todas são doenças graves e não podem ser negligenciadas em tempo algum. Devemos redobrar os cuidados para eliminar o vetor”, afirma dra. Maria Beatriz. Ela orienta que combater o mosquito transmissor é a maneira mais eficaz de diminuir os casos. A infectologista explica que os ovos depositados pelo Aedes duram até 1 ano e podem eclodir e proliferar mesmo em águas sujas.

Segundo o Ministério da Saúde, a infecção por dengue pode ser assintomática (sem sintomas), apresentar quadro leve, sinais de alarme e de gravidade. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (>38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele.

Também podem acontecer erupções e coceira na pele. Os sinais de alarme são assim chamados por sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e óbito. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

 

 

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