Em agosto, o Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) realizou um estudo dos mercados de venda e locação de casas e apartamentos comparando com os dados obtidos em julho. Além de Limeira, foram consultadas imobiliárias de Águas de São Pedro, Anhembi, Araras, Charqueada, Iracemápolis, Mombuca, Piracicaba, Rio Claro, Rio das Pedras, Saltinho, São Pedro e Tiete.

O levantamento do período registrou alta de 18,18% nas vendas e queda de 28% no volume de contratos de locação assinados pelas imobiliárias consultadas. “A Abrainc, recentemente, identificou que a região de Piracicaba apresentou a maior alta no preço médio do metro quadrado entre 2022 e 2023 (38%). Isso já demonstra a grande valorização da região e traz, certamente, boas perspectivas para o nosso mercado”, comentou o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto.

VENDAS

Casas com valores até R$ 250 mil foram as mais vendidas entre agosto e julho na região. Eram imóveis de 2 dormitórios, com área útil variando de 50 até 100 m².

Para os apartamentos, a faixa de preço preferida dos compradores ficou em até R$ 400 mil, para imóveis de 3 dormitórios e área útil de 50 até 100 m².

A maioria das casas e apartamentos negociados em agosto (48,9%) estava na periferia das cidades consultadas. O restante ficou dividido entre as regiões centrais (29,8%) e áreas nobres (21,3%).

O financiamento imobiliário pela CAIXA foi a principal modalidade de venda escolhida pelos compradores (44,4%). Na sequência vieram: o parcelamento direto com os proprietários (27,8%), as vendas à vista (16,7%) e o financiamento por bancos privados (11,1%). Não foram registradas vendas por consórcios.

LOCAÇÕES

A faixa de valor de aluguel preferida pelos inquilinos de casas na região de Piracicaba foi de até R$ 1.250,00. A maioria das casas locadas em agosto era de 2 dormitórios com 50 a 100 m² de área útil. O valor de aluguel de apartamentos preferido ficou na faixa de até R$ 1.000; para imóveis com 2 dormitórios e área útil de 51 até 100 m².

A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o fiador (33,3%). Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (72,7%), e nas regiões centrais (27,3%). Não houve locações registradas em áreas nobres nas imobiliárias consultadas pelo CRECISP. E daqueles que encerraram os contratos de locação, 35,3% não informaram o motivo da mudança; 58,8% se mudaram para imóveis com aluguel mais barato; e 5,9% para imóveis com aluguel mais caro.