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Piracicaba confirma primeiro óbito por febre maculosa em 2023

A Vigilância Epidemiológica de Piracicaba confirmou o primeiro óbito por febre maculosa em 2023. O registro é de um paciente do sexo masculino, na faixa etária entre 30 e 39 anos, que veio a óbito em outubro. A investigação do Local de Provável Infecção (LPI), a partir de agora, fica a cargo da equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).

 

No mês passado, a SMS confirmou o primeiro caso positivo para a doença em uma paciente do sexo feminino, na faixa etária entre 30 e 39 anos, que apresentou sintomas em junho desse ano, com evolução para cura. Neste ano esta é a segunda confirmação da doença; no ano passado, foram confirmados dois casos e um óbito pela doença; em 2021, foram cinco confirmações e quatro mortes.

 

O trabalho de orientação e prevenção à febre maculosa é realizado pelas Secretarias de Saúde (SMS), por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), e de Infraestrutura e Meio Ambiente (Simap). A Prefeitura alerta para os riscos da doença, que é transmitida pelo carrapato-estrela infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii e pode levar à morte.

 

A SMS reforça que o período de maior incidência da febre maculosa é entre junho e novembro, mas em Piracicaba, o rio que corta a cidade exige ainda mais cuidados. No verão, época das cheias, o cartão-postal atrai muitos piracicabanos e turistas às suas margens. Além das pessoas, o local também é o preferido das capivaras, um dos principais hospedeiros do carrapato-estrela.

 

Nas regiões consideradas de risco – além das margens do Piracicaba, desde o bairro Monte Alegre até Artemis, outras áreas identificadas como de maior risco de contaminação da doença são as margens do ribeirão Piracicamirim, a lagoa do Santa Rita, Parque da Rua do Porto e a margem do rio Corumbataí – a prefeitura mantém placas de alerta para a incidência do carrapato.

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