Polícia Civil localiza 23 cães em situação de maus-tratos em Iracemápolis
A Polícia Civil de Iracemápolis, sob o comando do delegado Rafael Henrique Escame, e a Organização Não Governamental (ONG) Cadeia para Maus-Tratos, localizaram uma residência na região central de Iracemápolis, na tarde desta sexta-feira (7), onde viviam cachorros em situação de supostos maus-tratos.
A representante da ONG recebeu denúncias do local e mandou equipes ao local, junto à Polícia Civil. O morador, de 48 anos, foi cientificado da denúncia e liberou o acesso ao imóvel. Em um corredor, na lateral da área construída, viviam dezenas de cães.
Segundo Escame, “havia uma mínima preocupação com a higiene do local”, mas não o suficiente para o bem estar dos cães. No local não tinha, sequer, uma cobertura para o abrigo dos animais. “Neste calor, eles estão todos expostos ao sol o tempo todo”, frisou a autoridade policial. O corredor era separado por ompensado de madeiras.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, entre os cães, haviam outros bichos mortos, como baratas e um sapo. A perícia científica foi acionada e mandou uma equipe de perícia à residência. No começo da tarde, 23 cães foram retirados do local e levados para um abrigo em Campinas e ficarão à disposição do Poder Judiciário. Entre os animais estão 10 da raça Shitzu, cinco pinscher, quatro spitz alemão, três pugs e um pequinês.
A veterinária da ONG declarou que “a condição geral dos animais, principalmente em razão do confinamento e exposição direta às intempéries climáticas configurava estado de maus-tratos. No mais, constatou-se um cão da raça “pinscher” preto que aparentava diversos sinais de descuido, estando extremamente magro, gengivas sem coloração, entre outros sinais que denotavam saúde debilitada”.
Questionado, o morador disse que realizava comércio destes animais, mas somente quando era solicitado. Ele foi autuado em flagrante e preso, por determinação de Rafael Escame.
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