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Região registra 1.145 casos de Covid-19 em 2024

Em 2025, o Brasil se prepara para completar cinco anos desde o primeiro registro de Covid-19, doença que transformou o mundo e que, até hoje, deixa marcas profundas em milhares de famílias e na história do país. O primeiro caso confirmado da doença no Brasil foi registrado em 26 de fevereiro de 2020, mas foi no início de 2021 que a população brasileira passou a ter acesso à vacina, com a aplicação da primeira dose em 17 de janeiro de 2021. O momento representou um ponto de esperança no enfrentamento da pandemia que, ao longo de seus primeiros meses, causou devastação. O número de casos e mortes disparou, atingindo picos assustadores.

 

Desde aquele início de pandemia, o Brasil contabilizou 39 milhões de casos confirmados de Covid-19, com 715 mil mortes, segundo dados do Ministério da Saúde. Para muitas famílias, esses números não são apenas estatísticas, mas refletem perdas irreparáveis. Mesmo com o avanço da vacinação, que a partir de 2021 ajudou a reduzir significativamente os casos graves e óbitos, a Covid-19 ainda é uma realidade presente, com surtos e novas variantes surgindo a cada ciclo da pandemia.

 

O impacto da vacinação foi, sem dúvida, um dos marcos mais importantes. No início de 2021, as vacinas começaram a ser aplicadas de forma gradual. A primeira pessoa a ser vacinada foi Mônica Calazans, enfermeira que, após anos de dedicação ao enfrentamento da pandemia, recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Esse momento se tornou um símbolo de luta e esperança para todos os brasileiros, que viam, na vacinação, a chance de um retorno à normalidade.

 

À medida que o tempo passou, os números relacionados à Covid-19 diminuíram gradualmente, mas as cicatrizes deixadas pela doença ainda são visíveis. Nos primeiros meses de 2024, o Brasil ainda registrou 425 casos confirmados e 8 mortes relacionadas à Covid-19, em Limeira, por exemplo. Em comparação com os anos mais críticos, esse número é significativamente menor, mas a pandemia não foi esquecida. Ao contrário, sua memória persiste nas histórias de vidas perdidas e daqueles que sobreviveram à doença, mas que jamais serão os mesmos.

 

Em um balanço mais amplo, desde o início da pandemia até 2024, o país já registrou 39 milhões de casos confirmados e quase 715 mil mortes. Esses números ainda são assustadores, mas, em um contexto de vacinação crescente, as mortes caíram drasticamente em comparação com os picos de 2020 e 2021.

 

A dor de perder alguém para a Covid-19 é incomensurável. Muitas pessoas ainda não se recuperaram da perda de um ente querido. Ana Cláudia Batista, moradora de Limeira, perdeu o pai, Antônio, de 67 anos, em 2020. “Ele tinha comorbidades, mas era ativo, gostava de passeios e sempre se cuidava. Quando o vírus chegou, a situação foi muito rápida e ele não resistiu. Para nós, foi um choque total”, lembra Aline, que ainda sente a dor da ausência. Para ela, o fato de a vacinação ter chegado em 2021 trouxe um certo consolo, mas a saudade de seu pai permanece.

 

Há também aqueles que sobreviveram à Covid-19 e carregam as sequelas da doença, físicas e emocionais. Reginaldo Donizete, de 52 anos, foi internado em estado grave em 2020 e, por semanas, lutou pela vida na UTI. “Passei por momentos muito difíceis. Não consegui respirar sem a ajuda de aparelhos e cheguei a achar que não ia sobreviver. Felizmente, fui um dos que se salvaram. Eu sou um dos gratos à vacina, mas o medo, a dor e o sofrimento que passei nunca saem da minha mente. Até hoje, tenho dificuldades para voltar ao normal”, revela José, com a voz embargada.

 

Se a vacina foi a chave para a redução de mortes e para o alívio de uma população cansada do medo, ela também gerou controvérsias. No início de 2021, quando as primeiras doses foram aplicadas, o Brasil enfrentou desafios logísticos e políticos. No entanto, a resposta positiva da população foi um reflexo da esperança que a vacina trouxe. Em Limeira, por exemplo, a cobertura vacinal da primeira dose atingiu 98,13%, e mesmo com os desafios, a população demonstrou sua confiança na ciência.

 

REGIÃO

 

A pandemia de Covid-19 continua sendo um tema de grande importância nas cidades da região de Limeira. Os números atualizados mostram que, embora a situação tenha melhorado consideravelmente com o avanço da vacinação, o vírus ainda está presente, embora com menor impacto em 2024 e 2025. Confira o balanço detalhado dos casos e dados de vacinação nas cidades de Limeira, Engenheiro Coelho, Iracemápolis, Cordeirópolis e Artur Nogueira.

 

LIMEIRA

 

Em 2024, Limeira registrou 425 casos confirmados de Covid-19 e 8 óbitos. O total de casos desde o início da pandemia chegou a 65.579, com 1.339 mortes. Já em 2025, os números apresentam uma significativa queda, com apenas 8 novos casos e nenhum óbito registrado.

 

A vacinação foi um dos principais fatores responsáveis por esse controle da pandemia. A cobertura da primeira dose alcançou 98,13%, com 81,8% da população recebendo a segunda dose. No entanto, a adesão às doses adicionais ainda é baixa, com apenas 4,9% da população buscando reforços. A Prefeitura de Limeira segue promovendo a vacinação, com plantões semanais aos sábados, oferecendo doses para toda a população a partir de 5 anos que ainda não tenha sido vacinada.

 

ENGENHEIRO COELHO

 

Engenheiro Coelho registrou 85 casos confirmados de Covid-19 em 2024 e 1 óbito. Desde o início da pandemia, o município contabiliza 4.665 casos e 67 mortes. O município tem se esforçado para manter a vacinação em dia, com a administração de doses, sendo 8 para a primeira dose, 11 para a segunda, 1 para a terceira e 140 doses únicas. A vacinação de reforço atingiu 9 pessoas, e a cidade segue monitorando a situação da pandemia.

 

IRACEMÁPOLIS

 

Iracemápolis registrou 77 casos de Covid-19 em 2024, com 111 óbitos desde o início da pandemia. Felizmente, o município não registrou nenhuma morte pela doença no último ano. A cidade se destaca pelo empenho em incentivar a vacinação, com ações de atendimento em horário estendido e campanhas em pontos estratégicos, como praças, empresas e escolas. A cobertura vacinal é alta, com 98% da população recebendo pelo menos uma dose. No entanto, a adesão às doses adicionais ainda é baixa, com apenas 20% da população completando o esquema vacinal com pelo menos 4 doses.

 

CORDEIRÓPOLIS

 

Em 2024, Cordeirópolis registrou 550 casos de Covid-19 e 2 óbitos. Desde o início da pandemia, o município acumulou 126 mortes. A vacinação, com foco na faixa etária infantil em 2024, registrou cobertura de 98,54% para as duas primeiras doses e 65,21% para três doses. A cobertura vacinal de quatro doses é de 22,24%, e a bivalente atingiu 20,94% da população. O município tem realizado campanhas intensivas para garantir a imunização, especialmente entre as crianças de 6 meses a menores de 5 anos.

 

ARTUR NOGUEIRA

 

Em Artur Nogueira, foram registrados 8 casos de Covid-19 em 2024, mas nenhum óbito. Desde o início da pandemia, o município teve 9.543 casos confirmados e 168 mortes. A Prefeitura tem continuado com a vacinação nas unidades de saúde, mas não divulgou o número exato de doses aplicadas. A população segue sendo incentivada a manter a imunização em dia para evitar novos surtos da doença.

 

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