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Vacinação contra a dengue tem baixa adesão em Limeira

A campanha de vacinação contra a dengue em Limeira foi tema de uma live realizada pelo prefeito Murilo Félix e pelo secretário interino de Saúde, Alexandre Ferrari. Durante a transmissão, foi destacado que a cobertura vacinal na cidade está baixa, com apenas 8% do público-alvo imunizado até o momento.

 

A vacina, disponibilizada gratuitamente para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, começou a ser aplicada em junho de 2024 e exige duas doses, com intervalo de 30 dias. A cidade tem 16.865 jovens nessa faixa etária, mas apenas 1.422 receberam a primeira dose. "É preciso que os pais levem seus filhos para vacinar. O Estatuto da Criança e do Adolescente determina que é dever do Estado fornecer a vacina, mas a responsabilidade de levar a criança para a imunização é dos responsáveis", enfatizou.

 

O prefeito Murilo Félix reforçou que a Prefeitura vai intensificar as ações de combate à dengue e aderir às medidas do governo estadual, que anunciou R$ 228 milhões para os municípios lidarem com a doença. Em 2024, Limeira registrou 9.196 casos confirmados e 11 óbitos por dengue. "O centro de vigilância epidemiológica do Estado já alertou que teremos uma epidemia com grande transmissão este ano. Precisamos agir rápido", destacou.

 

Além da vacinação, a Prefeitura segue com ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, como visitas domiciliares, mutirões de remoção de criadouros e nebulização. Ferrari ressaltou que o sucesso da luta contra a dengue depende da população. "Nenhum poder público consegue fiscalizar todas as casas semanalmente. A eliminação de criadouros deve ser um compromisso de cada morador", afirmou.

 

A Secretaria de Saúde estuda ampliar a vacinação nas escolas e reforçar campanhas para aumentar a adesão. "Temos vacinas disponíveis, seguras e eficazes. A única forma de evitar casos graves e mortes é vacinar e eliminar os criadouros do mosquito", concluiu Ferrari.

 

No último sábado (25), a Secretaria de Saúde de Limeira também realizou mais um mutirão para combater o mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, zika e chikungunya. Durante a ação, foram visitados 2.207 imóveis nos bairros Parque Nossa Senhora das Dores I, Jardim Caieira, Jardim São Francisco e Vila Piza. Os 77 agentes que participaram do trabalho identificaram 291 criadouros. Desses, 224 continham água e 17 apresentavam larvas. 

 

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