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Região registra 3.357 acidentes com escorpiões

O número de acidentes com escorpiões na região de Piracicaba teve uma leve redução em 2024, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES). Foram registrados 3.357 casos ao longo do ano, sem nenhuma morte, enquanto no mesmo período de 2023 o total foi de 3.505 casos e um óbito.

Apesar da queda, especialistas alertam que o risco de picadas continua elevado, especialmente nos períodos quentes e chuvosos, quando esses animais tendem a se proliferar e invadir áreas urbanas.

A SES reforça a importância da busca imediata por atendimento médico em caso de acidente com animais peçonhentos. Em São Paulo, há 225 Pontos Estratégicos de Soro Antiveneno (PESAs), distribuídos estrategicamente para reduzir o tempo entre a picada e o início do tratamento. O atendimento é especialmente crucial para crianças de até 10 anos, que precisam ser socorridas em até 1h30 para evitar complicações mais graves.

Além de orientar sobre o tratamento, as autoridades de saúde reforçam a necessidade de medidas preventivas para evitar a presença de escorpiões. Manter quintais e jardins limpos, evitar o acúmulo de entulho, folhas secas e materiais de construção nas proximidades das casas são ações fundamentais.

Também é recomendado limpar terrenos baldios próximos às residências, sacudir roupas e calçados antes de usá-los, não colocar as mãos diretamente em buracos, entulhos, sob pedras e troncos podres, além de usar calçados e luvas de couro ao manusear materiais que possam servir de abrigo para esses animais. Medidas como a instalação de telas em ralos, janelas e portas, vedação de frestas em paredes e rodapés e o acondicionamento correto do lixo para evitar a presença de baratas, que servem de alimento para os escorpiões, também ajudam a reduzir os riscos.

A Secretaria de Saúde orienta que, ao encontrar um escorpião, a população deve acionar a vigilância ambiental do município para que o animal seja removido de forma segura. Tentativas de captura ou eliminação sem o devido cuidado podem aumentar o risco de acidentes.

 

Santa Casa Limeira        

A Santa Casa de Limeira orienta que, em caso de acidente com escorpião, cobra ou aranha, não há necessidade de levar os peçonhentos, vivos ou mortos, ao hospital. A preocupação é com relação a mais riscos tanto ao paciente, quanto a acompanhantes e outros pacientes em caso do bicho, vivo, escapar.

A Santa Casa reforça que, em Limeira, é referência para estes atendimentos. É no hospital que são armazenados soros, como o antiescorpiônico. Basta levar uma foto do peçonhento com o qual houve o acidente para que as equipes saibam quais providências tomar.

A Santa Casa de Limeira também é referência para estes atendimentos aos moradores de Cordeirópolis, Engenheiro Coelho e Iracemápolis.

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