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Tratamento pode reduzir sintomas do Parkinson

A doença de Parkinson afeta cerca de 1% da população mundial com mais de 65 anos, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o Ministério da Saúde estima que aproximadamente 200 mil pessoas convivem com essa condição, que se caracteriza por tremores, rigidez nas articulações e lentidão nos movimentos. Ainda que amplamente estudada, a doença gera muitas dúvidas entre pacientes e familiares, especialmente sobre sua origem, prevenção e tratamento.

 

A relação entre genética e Parkinson não é direta. O Instituto Americano de Distúrbios Neurológicos e Derrames aponta que entre 15% e 25% das pessoas diagnosticadas têm casos da doença na família, mas isso não significa que ela seja necessariamente hereditária. Segundo informações da Unimed, estudos indicam que fatores genéticos podem contribuir para o desenvolvimento da condição, mas não são determinantes. Ter um gene relacionado ao Parkinson não implica que a pessoa, de fato, desenvolverá a doença. Além disso, causas ambientais e de estilo de vida também são investigadas como possíveis desencadeadores da morte acelerada de células nervosas que produzem dopamina, neurotransmissor responsável por regular os movimentos do corpo.

 

“Não há formas comprovadas de prevenir o Parkinson. Mesmo que mutações genéticas sejam identificadas em determinados indivíduos, não existem tratamentos eficazes para impedir a evolução da doença. No entanto, especialistas recomendam hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, rica em vitaminas e antioxidantes, além da prática regular de exercícios físicos. Essas medidas não garantem a prevenção, mas aumentam as chances de um envelhecimento mais saudável, inclusive para as células cerebrais”, destaca a Unimed.

 

O Parkinson costuma ser diagnosticado em pessoas com mais de 60 anos, sendo raro entre os mais jovens. Apenas 2% dos pacientes desenvolvem a chamada doença de início precoce, antes dos 40 anos. Para esse grupo, a progressão tende a ser mais lenta e com menor comprometimento cognitivo e funcional, permitindo que levem uma vida ativa por mais tempo. Entre os primeiros sinais nesses casos, destaca-se a distonia, caracterizada por rigidez ou cãibras repetidas, além da discinesia, que são movimentos involuntários do corpo.

 

“Atualmente, não há cura para o Parkinson, mas os tratamentos disponíveis ajudam a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Os métodos terapêuticos variam conforme a necessidade de cada indivíduo e podem incluir medicamentos, cirurgias e terapias complementares, como fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e acompanhamento psicológico”, destaca.

 

O exercício físico regular é um grande aliado no tratamento, sendo a hidroginástica uma opção recomendada para ajudar na mobilidade e equilíbrio dos pacientes. “Embora a ciência avance na busca por respostas mais definitivas sobre o Parkinson, os cuidados multidisciplinares continuam sendo essenciais para garantir um melhor bem-estar aos pacientes”, finaliza.

 

Legenda: Doença crônica compromete os movimentos e exige acompanhamento

 

 

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