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Especialista alerta sobre os riscos dessa época e as "doenças de verão"

O verão começa neste domingo, 21 de dezembro, e nessa época de chuvas e calor acontecem com maior frequência as doenças como dengue e febre amarela, casos de desidratação e intoxicação alimentar com as festas e viagens de fim de ano.

A médica infectologista da Unimed Limeira, Dra. Maria Beatriz Bonin Caraccio ressalta que a população deve ficar atenta com a prevenção. "É preciso estar com as vacinas em dia, redobrar a atenção com a procedência dos alimentos, bebidas e aglomerações em locais fechados, além da higienização constante das mãos", destaca.

O calor e o excesso de umidade formam um ambiente propício à proliferação de bactérias, fungos e mosquitos. As temperaturas altas do verão são um dos principais fatores que ocasionam a intoxicação alimentar e hídrica, causadas pelo consumo de comida e água contaminadas. Os sintomas podem ser diarreia, febre, náuseas e vômitos, que podem levar à desidratação.

Arboviroses

O verão também é a principal época de transmissão da dengue, zika, chikungunya, febre amarela e febre do Oropouche. Essas doenças infecciosas são chamadas arboviroses, que significa "vírus transmitido por artrópodes", ou seja, insetos. No caso das arboviroses citadas, os principais vetores são os mosquitos.

Segundo a infectologista, as arboviroses podem ser evitadas com cuidados simples, mas que fazem toda diferença. "Por exemplo, para combater o Aedes aegypti é preciso acabar com os ambientes com água parada, onde os ovos do mosquito são depositados. Eles colocam seus ovos em recipientes como latas, garrafas, pneus, calhas, caixas d'água descobertas, pratos sob vasos de plantas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água limpa, como a da chuva", alerta Dra. Maria Beatriz.

A fêmea do Aedes aegypti se alimenta de sangue humano e é um mosquito urbano, ele vive perto de domicílios e peridomicílio. Sendo assim, os casos de infestação ocorrem nesses locais com maior fluxo de pessoas. 

"Sempre reforçamos que todos devem contribuir cuidando do seu espaço para evitar a reprodução do mosquito. Todos os anos enfrentamos hospitais lotados por conta da dengue, a doença é um desafio de saúde pública" conclui a médica infectologista.  

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