Governo conquista aprovação para investir R$ 1 bilhão na Saúde
Financiamento internacional será destinado a modernização e ampliação do SUS paulista
O Governo de São Paulo obteve a aprovação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o projeto Apoio às Redes Regionais de Atenção à Saúde de São Paulo (ARAS SP), que contará com financiamento internacional de US$ 188.020.875, o equivalente a aproximadamente R$ 1,07 bilhão. De forma inédita, o maior volume de recursos do projeto será destinado à infraestrutura hospitalar e à atualização do parque tecnológico da rede estadual, com foco na ampliação da capacidade de atendimento de média e alta complexidade em diferentes regiões do estado.
O projeto prioriza regiões com maior demanda assistencial e elevado grau de dependência de serviços hospitalares concentrados e reúne municípios com longas distâncias para acesso a atendimento especializado. Um dos principais marcos do projeto é a construção do Hospital Regional de Itapetininga, com 225 leitos, voltado à maternidade, clínica médica e especialidades, ampliando de forma estruturante a oferta de cuidados de média e alta complexidade.
De forma complementar, o projeto também contempla ações de fortalecimento da Regionalização da Saúde, com articulação entre municípios e padronização de linhas de cuidado, além da implantação de soluções de saúde digital, como prontuário eletrônico, telemedicina e integração de sistemas entre a atenção básica e os serviços hospitalares. A construção do hospital em Itapetininga integra a contrapartida estadual, no valor de R$ 215,2 milhões, somando-se às iniciativas de monitoramento, avaliação e gestão do programa.
A secretária executiva de Estado da Saúde de São Paulo, Priscilla Perdicaris, destaca que os investimentos estruturantes terão impacto direto na assistência à população. “Ao priorizar infraestrutura e tecnologia, o ARAS SP fortalece a regionalização, amplia a capacidade de atendimento e aproxima os serviços especializados da população, reduzindo filas, tempos de espera e desigualdades regionais no acesso ao SUS”, afirma.
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