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Polícia Civil ainda busca suspeitos de latrocínio

A Polícia Civil de Limeira trabalha desde as primeiras horas da quinta-feira para buscar informações sobre a identidade e a localização dos suspeitos de matar o comerciante Celso Seige Okada, de 60 anos, dentro de uma lotérica no Jardim Vista Alegre. Embora as imagens mostrem apenas que um ladrão invadiu o estabelecimento, a polícia ouviu depoimentos de testemunhas afirmando que foram vistas duas pessoas correndo do local logo depois do tiro, que acertou o peito do comerciante.
Durante a tarde da quinta-feira, policiais militares receberam informações sobre um suspeito de ser o autor na região do Jardim Alvorada. A equipe policial foi ao local, mas a denúncia não se confirmou. Mais tarde, no Parque Abílio Pedro, policiais civis tentaram abordar um suspeito, que fugiu. Havia denúncia de que ele poderia ser o autor, o que não se confirmoiu depois.
Na manhã de ontem, um motorista que passava pela Anhanguera viu um homem caminhando pela rodovia. Segundo ele, em contato com o telefone 190, as características do homem eram as mesmas do autor que aparecia nas imagens do crime. O policiamento rodoviário foi acionado para verificar a situação e a informação também não se confirmou.
DENÚNCIAS
Segundo o capitão Herlon, comandante da 1ª Companhia da Polícia Militar de Limeira, quando há esse tipo de crime de repercussão, é normal que haja um aumento do acionamento do telefone 190 para o repasse de informações. Para ele, mesmo que essas informações não se confirmem, o aspecto é positivo pelo valor preventivo das abordagens. "A maioria das pessoas não sabe porque estamos abordando. Elas vão apenas perceber a abordagem e isso traz uma sensação de segurança maior. A pessoa vê que o policial está fazendo abordagens e a pessoa que está propensa a cometer algum crime se sente desestimulado, pois sabe que polícia está por perto. Essas informações que não se confirmam pode não levar a polícia ao autor dop latrocínio, por exemplo, mas vai nos levar à um procurado, alguém que esteja armado, com drogas. Não há reflexo naquilo que a informação passou, mas pode resultar em outras prisões", alegou.
Há alguns anos, a PM tem trabalhado com o conceito de policiamento comunitário. Alguns programas como, por exemplo, o Vizinhança Solidária, tem se mostrado eficiente na questão de trocas de informações. "Quando a viatura chega, todo mundo vira santo. Só que alguém, certamente, viu algo errado. E precisamos disso para trabalhar", afirma o comandante. Levantamento feito pelo capitão mostra que menos de 1% das pessoas abordadas na parte da cidade que está sob sua responsabilidade, foram presas. "Precisamos abordar cada vez mais, para coibir e dar segurança à população", finalizou o capitão.
A Polícia Civil investiga o caso do latrocínio. Qualquer informação que pode levar aos autores do latrocínio podem ser passadas para as forças de segurança do município. O telefone da Polícia Civil para denúncias é o 197. A corporação trabalha mais na questão da identificação de autores de crime. Se a informação for sobre a localização do suspeito, os telefones 190 da Polícia Militar e o 153 da Guarda Civil Municipal podem ser acionados para a abordagem.

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