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DDM identifica homem que tentou matar moradora de rua

Um caso registrado em março deste ano foi resolvido pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Limeira, no final do mês de outubro. O autor de uma tentativa de homicídio, contra uma moradora de rua, foi identificado e indiciado pelo crime. Ele só não ficou preso, porque o Poder Judiciário teria entendido que o lapso temporal entre o crime e o pedido é grande demais.
Na época do crime, a Guarda Civil Municipal (GCM) atendeu o pedido de socorro da mulher, em uma estrada rural, na região do Jardim São Lourenço. A mulher, de 34 anos, pediu ajuda em um haras, alegando ter sido vítima de um conhecido de vista. O caso foi registrado no plantão policial como estupro e foi encaminhado à especializada.
Durante as investigações, a vítima foi ouvida e disse ter entrado no carro de um homem que ela conhecia de vista, na avenida Dom Tarcísio Ariovaldo do Amaral, depois que ele passou e parou o veículo, lhe oferecendo uma carona. No trajeto, ambos teriam combinado um programa sexual, por R$ 20. O homem chegou a parar em um bar para comprar pinga, suco e um refrigerante para a jovem, antes de levá-la para um canavial, próximo ao Residencial Rubi. No seu relato, ela disse estranhar a distância que o rapaz percorria com o carro, mas que ele havia dito para ela ficar tranquila.
Depois que o homem parou o carro, a mulher disse ter descido e o suspeito pediu para que ela se virasse de costas. Com as mãos e depois com um cordão de nylon, o homem teria tentado matá-la por estrangulamento. Ela disse que chegou a ficar desacordada e, quando recobrou a consciência, procurou por ajuda. Em depoimento, a vítima relatou ainda que desconfia que alguém tenha mandado matá-la.
Ao refazer o trajeto apontado pela jovem, os investigadores da DDM, Jô Lima e Sérgio Ramos, conseguiram localizar imagens do veículo, o identificando. Chamado a prestar esclarecimentos, o dono do carro, de 34 anos, alegou que parou para dar carona à jovem, mas que a deixou normalmente em um bairro próximo ao condomínio Rubi. Ele nega o crime, que tenha a contratado para um programa sexual e diz não entender porque ela está o acusando. Ele, no entanto, não conseguiu explicar o que o carro dele estava fazendo um local que alegou não ter passado. O caso é considerado encerrado pela especializada e será relatado ao Ministério Público para apresentação, ou não, da denúncia contra o rapaz.

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