Um auxiliar de mecânico, de 31 anos, procurou o plantão policial durante a noite desta quarta-feira, para relatar que a filha dele, um bebê de 1 ano e 2 meses, caiu de uma cadeirinha de alimentação, durante o almoço do último 10. O incidente teria ocorrido no Centro Infantil Aldelena Baraldi Fonseca Santos, escola municipal localizada na Avenida Dr. Antonio de Lunna, na entrada do Ernesto Kuhl.
O pai afirma que a escola foi negligente no cuidado com a criança. "Ela já consegue ficar firme, então não poderia estar em uma cadeirinha que fica suspensa, presa à mesa, onde come na verdade os bebês de 6 meses", disse o pai, durante conversa com a reportagem da Gazeta. Na opinião do homem, a escola também teria que ter dado mais atenção ao caso, já que apenas eles foram acionados para irem à escola verificar o ocorrido. "Minha filha bateu a cabeça. Nem o Samu eles chamaram. Me ligaram, mas eu trabalho a 10 km's da escola. Neste intervalo, ela poderia ter morrido", alegou o auxiliar.
Na escola, o pai teria sido orientado a procurar atendimento médico por conta própria, o que foi feito no mesmo dia pela família. A radiografia feita na bebê apontou que ela teve um "amassado" no crânio. "Ela não reclama mais de dor, mas se você passar a mão na cabeça dela vai perceber o osso afundado", relatou. Para o auxiliar, essa foi a gota d'água de uma situação que ele monitorava há alguns meses. "Agora, não sinto mais confiança na escola e já pedi transferência", alegou. A menina passa bem.
Segundo o próprio pai, a pasta da Educação deve abrir um processo administrativo. Segundo apurado, a Prefeitura investigaria o caso, mas também estaria querendo saber só porque agora, 12 dias depois, o pai procurou a polícia para registrar o caso. O 4º Distrito Policial será acionado para verificar a situação.