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Agressor de empresário deve ser ouvido nesta semana

O homem, apontado como agressor do empresário Wagner Rogério da Silva, de 39 anos, deve ser ouvido ainda nesta semana pela Polícia Civil. Com esse depoimento, e de um segundo homem que desferiu um chute nas costas do empresário, o delegado Francisco Lima deve encerrar a investigação sobre o caso, registrado como homicídio, ocorrido na madrugada do dia 16 de dezembro, na rua 13 de Maio, próximo a uma choperia, no Centro.
A autoridade policial quer saber qual o motivo das agressões, que terminaram com a morte do empresário. Lima afirmou à Gazeta que deixou o autor por último, para ter todos os elementos possíveis para formar sua convicção, a partir do depoimento dele. Câmeras de segurança de imóveis próximos à choperia registraram imagens de, pelo menos, duas agressões sofridas por Silva, em um intervalo de pouco mais de 10 minutos. Uma terceira agressão (primeira cronologicamente), teria acontecido pouco depois de Silva ser visto tentando tirar satisfação com uma motorista de aplicativo que, em outubro, teria tido uma desavença com a filha do empresário, em outra casa noturna. A confusão começou dentro da choperia e migrou para fora, após a ação do segurança e de amigos das partes.
A segunda pessoa a ser ouvida foi vista agredindo o empresário com um chute nas costas, durante uma das brigas. No entanto, segundo o delegado, o chute que ele desfere no empresário não contribui diretamente com a morte dele. Lima alegou que ainda não decidiu qual crime que o autor cometeu. Mas, segundo fontes ouvidas pela Gazeta, o fato de as testemunhas alegarem que Silva estaria "descontrolado" e querendo arrumar briga, pode atenuar um pouco a responsabilidade do autor das agressões fatais. 
Embora tenha ouvido algumas pessoas ligadas direta e indiretamente na briga, o delegado não ouviu todas as pessoas que pretendia. Isso porque, algumas depoentes se esquivaram de identificar outras testemunhas. Ainda há duas mulheres, que gravaram e distribuíram áudios onde narram fatos que não condizem com a realidade, mas não foram localizadas. Após o envio do caso ao Ministério Público, será a vez do promotor acatar ou não a decisão do delegado e denunciar o agressor ao Poder Judiciário.

 

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