Uma corretora de imóveis, de 35 anos, procurou o plantão policial para relatar que teve problemas com um rapaz, que conhece apenas pelo primeiro nome, em um lava-rápido da cidade. Esse rapaz recebeu, durante a manhã da última terça-feira, o carro da corretora nesse lava rápido. Ela pediu para que o carro fosse higienizado, envelopado e insufilmado.

Para, supostamente fazer o serviço, o rapaz teria pedido um sinal de R$ 150 e alegou que ela poderia ir, durante a tarde do mesmo dia para retirar o veículo pronto. Segundo o que a vítima relatou aos escrivães do plantão, ela teria recebido uma ligação desse rapaz, alegando que o carro não havia ficado pronto, mas que ela poderia retornar na manhã seguinte, pois o serviço estaria realizado.

Ocorre que na quarta-feira, ao chegar e conversar com o dono do lava-rápido, a mulher descobriu que tal rapaz era apenas prestador de serviços e que ele teria saído com o carro, junto de outras quatro pessoas, na terça. A mulher alegou que iria acionar a PM, mas o empresário conseguiu contato com o desconhecido. O prestador de serviços pediu desculpas e disse que abandonaria o carro com a chave em um posto de combustíveis do centro da cidade. Com receio, a mulher pediu ajuda aos militares que a acompanharam até o local. O carro estava lá, mas com quase 700 quilômetros a mais do que ela havia deixado no estabelecimento e com o tanque vazio. Segundo ela, a suspensão também estaria com barulho. O caso foi apenas comunicado ao plantão policial, pois a mulher não sabe o que foi feito com o veículo dela durante esse período.