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Agente da GCM é absolvido em morte de adolescente em 2013

O agente da Guarda Civil Municipal, hoje com 57 anos, que era suspeito de ter atingido, com um tiro, as costas do adolescente Felipe Campos Albino, de 17 anos, em 2013, foi inocentado pelo Tribunal do Júri, ocorrido na terça-feira da semana passada, em Limeira. A morte do adolescente ocorreu em março daquele ano, na frente da base da corporação, no Jardim Aeroporto.
À época, a prefeitura havia realizado uma ação de pertencimento no Residencial Odécio Degan e boatos de ataques à base circulavam. O local foi isolado, com o uso de cones. Na madrugada daquele dia, Felipe e outros dois amigos passaram pelo local, em direção ao Ernesto Kuhl e chutaram um desses cones.

O agente estava dentro do imóvel e saiu. Ao ver os meninos correndo, sacou do revólver calibre 38 que usava e disparou um tiro para cima. Segundos depois, ele foi alertado pelos amigos de Felipe que o adolescente havia sido alvejado com um tiro. Ainda foi tentado socorro, mas o adolescente morreu ainda no local.

Durante as investigações do caso, o, então, delegado da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), Fábio Rizzo de Toledo, descobriu que o agente teria rasurado o livro de registro da arma. Ele mesmo confessou isso à polícia, dias depois do crime, orientado pelo secretário de segurança pública da época, Maurício Miranda de Queiroz. No tribunal da semana passada, os jurados entenderam que não há provas de que o tiro que matou o garoto saiu da arma que o agente empunhava naquele dia. Com isso, ele, que ainda exerce a função, foi absolvido.

Três serão julgados por morte de mulher no Belinha Ometto

O juíz da 1ª Vara Criminal de Limeira, Rogérido Danna Chaib, determinou que três pessoas sejam submetidas à júri popular pela morte de Noélia Carlos de São José, encontrada, pelo marido, morta na manhã do dia 11 de janeiro do ano passado, dentro de casa, na rua Uruguai, no Belinha Ometto. 
As três pessoas pronunciadas são acusadas de agressão, após Noélia reclamar do volume do som, de uma festa que ocorria na casa dos suspeitos, que fica na frente da residência da vítima. Testemunhas disseram aos policiais militares que atenderam a ocorrência, que presenciaram uma discussão e, em seguida uma briga entre eles, depois de a mulher reclamar do barulho. As duas mulheres e um homem podem recorrer da decisão, em liberdade.

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