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Suspeito de matar cão na zona rural é solto pela Justiça de Limeira

O empresário, de 34 anos, acusado de matar uma cadela vira lata, em um restaurante do Bairro Barra Verde, zona rural de Limeira, foi solto pela Justiça limeirense, três dias depois de ser preso preventivamente por policiais da Delegacia de Investigações Gerais. O alvará de soltura foi concedido e cumprido no dia 8. Ele, que ficou preso no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Limeira, estava sendo investigado desde o dia 23 do mês passado, quando foi apontado como o responsável pela morte do animal.  
Ele foi preso em casa, no dia 5, onde também foi encontrada uma espingarda de pressão. No dia que cumpriu a ordem judicial, o delegado Leonardo Burger alegou que a prisão foi pedida depois de testemunhas alegarem que outros animais já haviam desaparecidos da região. Uma delas chegou a dizer que "não aguentava mais aquela situação".

DECISÃO
Em seu despacho, o juíz titular da 2ª Vara Criminal de Limeira, Guilherme Lopes Alves Lamas recebe a denúncia contra o réu. Para o magistrado "a materialidade está comprovada pelo boletim de ocorrência, imagem, documentos, havendo, também, indícios de autoria decorrentes dos elementos investigatórios". A defesa do homem tem 10 dias, contado a partir do dia 11 deste mês para apresentar a defesa escrita.
Com relação à liberdade, o magistrado atendeu o pedido da advogada nomeada pelo réu. No entanto, proibiu "a frequência a bares, prostíbulos, ou locais onde haja aglomeração de pessoas ou conhecimento acercado consumo de álcool ou drogas ou recolhimento domiciliar no período noturno, das 22h às 06h. O homem ainda terá de comparecer em juízo, sempre que chamado e informar qualquer mudança de endereço.
Lamas ainda deixou de expedir a proibição a frequência do réu em locais onde haja presença de animais por entender que a medida é impraticável, "mormente se considerado que o cão vitimado no caso era de rua, o que poderia levar à situação de o réu não poder frequentar vias públicas onde houvesse cães abandonados". 

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