Um homem, de 34 anos, conhecido como "Mosquito", foi pronunciado pela Justiça e deverá passar pelo crivo de um júri popular, por, em tese, ter causado a morte de Amanda Morelli, momentos depois da virada de 2014 para 2015, em Limeira. A moça, então, com 22 anos, que estava acompanhada do namorado, morreu na rua Santa Josefa, depois que o carro que ela ocupava, foi atingido por uma camionete roubada em Paulínia, conduzida pelo acusado. O veículo roubado seguia em alta velocidade e na contramão de direção da rua Prudente de Morais.
"Mosquito" foi identificado depois do trabalho de investigação da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) à época comandada por Fábio Rizzo de Toledo. O acusado foi reconhecido no roubo.

Durante a instrução, o Poder Judiciário ouviu policiais, familiares, amigos e as vítimas do roubo. Por fim, o acusado prestou depoimento, confessando o roubo. No entanto, disse que, logo após o crime, entregou o veículo a um suspeito, já falecido. Ele alegou que não conduzia a camionete no momento do acidente. O juiz de direito Edson José de Araújo Júnior entendeu que o acusado cometeu os crimes de homicídio triplamente qualificado, lesão corporal, com perigo de vida - ao namorado da moça e concurso material.