A dona de casa, de 31 anos e o desempregado, de 35, conhecido como “Oreia”, investigados na participação indireta na morte do técnico em refrigeração Tiago Alessandro Camillo, de 40 anos, continuam presos, por força de mandado de prisão temporária. Ambos passaram por audiência de custódia na última sexta-feira. O juiz não concedeu a liberdade provisória, mesmo com a defesa impetrando pedidos. 

O advogado de defesa de ambos, Donizete de Oliveira, alegou que conversou ontem com o delegado Leonardo Burger, mas que não pode passar muitas informações, pois o caso corre em segredo de justiça. Segundo ele, ambos estão presos para não atrapalharem as investigações. Ele ainda considera a prisão ilegal, pois entende que ambos são testemunhas.

Para o defensor, “Oreia”, que tem uma deficiência intelectual leve e é viciado em drogas, teria sido obrigado a ajudar o autor do crime a colocar o corpo da vítima no porta malas do carro. “Temos testemunhas que alegaram que Oreia era judiado pelo autor”, relatou o defensor à Gazeta. A dona de casa também teria sido coagida após o crime. Em depoimento, prestado na delegacia, no dia 06, a mulher disse ter recebido uma ligação do amásio (autor do crime), a ameaçando de morte. Ambos permanecem presos na carceragem da Delegacia Seccional. A dona de casa está em uma cela própria para mulheres.