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Família contesta versão sobre agressão em hospital

A reportagem foi procurada pela família de uma moça, de 25 anos, que se envolveu em uma confusão com funcionários da Santa Casa, na última sexta-feira. A Gazeta trouxe a matéria no último domingo, baseado no relato feito em boletim de ocorrência da Polícia Civil. No documento, uma técnica de enfermagem, de 35 anos, alegou que a moça, que havia acabado de dar à luz, estaria desobedecendo as recomendações médicas e tentou tirar a pulseira de identificação do recém-nascido. A profissional disse ter sido agredida com um empurrão ao advertir a conduta da mãe. Uma estagiária da unidade, de 21 anos, tentou intervir e também foi agredida. O registro cita apenas que um funcionário que trabalha na portaria teria visto a parturiente sair do hospital e que a PM, acionada à unidade, localizou a moça dentro do carro.

A Gazeta conversou com a mãe da moça na tarde de ontem. Por telefone, a dona de casa relata que a estagiária teria agarrado com força o braço da parturiente, que não concordava com algum procedimento para o recebimento de alta do hospital. Segundo a mulher, a estagiária teria sido advertida pela técnica de enfermagem, para que ela não agredisse a paciente.  

A mãe da parturiente disse ainda que, na portaria, a filha foi impedida de deixar a unidade e que teve de passar por baixo da catraca para conseguir sair. A mulher alega que elas esperaram algum tempo a PM chegar, mas que decidiram ir, por conta própria ao plantão. “Quando a gente estava saindo com o carro, a policial feminina nos abordou”, relatou a mulher.

Já no plantão policial, o delegado liberou a moça, que havia passado por uma cirurgia para dar à luz ao bebê. “Ela já estava esgotada com o que havia ocorrido no hospital e o delegado a liberou para prestar depoimento depois”, disse a avó do bebê. A versão dela foi registrada no boletim de ocorrência da PM e não incluída na versão da Polícia Civil. Mesmo diante de toda a confusão, a mulher disse que a filha foi bem atendida no hospital.

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