A Polícia Militar de Limeira localizou, no começo da tarde deste domingo, o corpo de uma mulher, em meio a um canavial, que fica às margens da estrada rural LIM - 273, no Bairro São João. Testemunhas que passavam pelo local perceberam a presença do corpo e acionaram o telefone 190. A equipe do cabo Zapater e soldado Vagner foi quem atendeu o chamado.

A vítima estava de bruços, apresentava decapitação, com a cabeça jogada ao lado do corpo, que já estava em avançado estado de putrefação. A suspeita é que estivesse ali há pelo menos 10 dias e não foi possível constatar se havia mais marcas de violência. A vítima estava vestida com uma calça jeans, uma blusa cor de rosa e estava descalça.

Com a chegada da equipe da perícia criminal, foi constatado que a vítima apresentava tatuagens no peito e na altura da costela. Os restos mortais foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) de Limeira. As características constatadas pelos policiais levaram a polícia a crer que o corpo poderia pertencer a Maiara Fernanda da Silva, de 24 anos, moradora do Residencial Ernesto Kuhl.

Ainda durante o atendimento do caso, a família foi a uma base da Polícia Militar (PM) para reclamar o corpo da moça. Segundo apurado pela reportagem, todas as características da moça batiam com as do corpo. Familiares também teriam reconhecido peças de roupas que Maiara usava quando desapareceu. Mesmo assim, o delegado Claudio Navarro, que estava de plantão e que foi ao canavial, decidiu por não fazer a identificação formal da jovem.

A Gazeta acompanha a situação do sumiço da jovem desde o começo do mês, quando familiares dela foram avisados que Maiara seria morta por membros de uma organização criminosa e que o corpo não seria devolvido à família. O corpo de Maiara foi sepultado no Cemitério Municipal na tarde desta segunda-feira. A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) deve começar a investigar o caso.