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Em 9 meses, Limeira supera os furtos de veículos de 2021

Dados divulgados mensalmente pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP/SP), mostra que pelo quarto mês seguido, os números de furtos de veículos na cidade apresentam aumento, em relação ao mês imediatamente anterior. No total do ano, a cidade já registra 581 casos de subtração de veículos sem o uso de violência. A média é de 64 veículos levados a cada 30 dias. Os casos de janeiro a setembro deste ano já são maiores dos 569 furtos registrados nos 12 meses de 2021 (média de 47 por mês). A porcentagem do aumento é pequena: pouco mais de 2%, mas ainda há 3 meses de dados a serem inseridos nestes índices. 

Os números estão aumentando desde maio, mas o pico de casos de subtração de veículos sem violência foi em março, com 91 casos. Se comparado agosto (73) e setembro (81), houve um aumento de 10%. O nono mês do ano é o segundo período com mais crime do tipo.

Por outro lado, a recuperação de veículos também é o segundo maior índice do ano: 37, em setembro. Ao todo, as forças de segurança já recuperaram, este ano em Limeira, 255 veículos subtraídos. O número de janeiro a setembro deste ano também já é mais alto que os dados registrados nos 12 meses do ano passado, quando foram recuperados 235 veículos.


10 POR DIA
Os furtos de outros objetos, com exceção de veículos, pelo segundo mês seguido passou da casa dos 300 furtos por mês, ou seja, 10 por dia, de média. Em setembro foram 306 subtrações de objetos em geral. Houve um irrisório aumento em comparação a agosto, quando foram 300. A cidade há alguns meses registra um número excessivo de furtos de fios e materiais de cobre. Praças, prédio públicos, prédios particulares e o que os marginais acham pela frente, viram alvos frequentes, que furtam o material para, na maior parte das vezes, trocar por droga.

Operações integradas entre as forças de segurança do município ocorrem com uma certa frequência para tentar flagrar receptadores, mas o trabalho não apresenta bons números. Depósitos de sucatas que são fechados, mas voltam a funcionar de forma clandestina. Há comércios que funcionam de madrugada para a compra do material.

O que dificulta a localização é que os fios são descaracterizados assim que chegam a esses comércios. A capa plástica é queimada, tornando impossível o reconhecimento. Apenas a concessionária de energia elétrica, que trabalha com um material específico, consegue reconhecer o material, o que, as vezes, acaba na prisão do comerciante. No entanto, na maioria das vezes, o suspeito é solto no dia seguinte, durante audiência de custódia e se vê livre para continuar agindo.

 

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