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Homem é morto e tem coração arrancado em Artur Nogueira

Um crime bárbaro chocou a sociedade nogueirense durante a tarde desta quinta-feira. J.L.S., de 37 anos, matou com golpes de facão o pedreiro Enílson Clímaco Pereira, de 46 anos, no Jardim Medeiros. Após matá-lo, J. arrancou o coração da vítima e o jogou no meio da rua Domingos Galo. O crime foi presenciado pelo ajudante da vítima. Os dois trabalhavam em uma construção, vizinha à casa do autor.

De acordo com a Polícia Militar (PM), a solicitação de socorro chegou via 190, o telefone de emergência da corporação. Quando os militares chegaram ao local encontraram a testemunha em cima do telhado da construção e a vítima dentro do imóvel em que ambos trabalhavam. A PM informou que o pedreiro apresentava ferimentos no rosto e um corte grande no peito. Ao saírem do imóvel, os militares encontraram o facão sujo de sangue do outro lado da rua. No meio da via, estava o coração da vítima. 

Questionado sobre a situação, a testemunha alegou que chegou a ver parte das agressões e que o autor havia voltado para casa após o crime. J. foi encontrado subindo a escada do sobrado onde mora e fugiu para dentro de casa, assim que viu as viaturas. Antes que os policiais acessassem o imóvel, o autor voltou e se rendeu.

De cueca, ele foi algemado e levado imediatamente para a delegacia de polícia. O local, o órgão da vítima e a arma do crime foram preservados até a chegada da perícia criminal. O autor foi preso em flagrante por homicídio doloso. O corpo do pedreiro e o órgão foram encaminhados para o IML (Instituto Médico Legal) de Americana.

MOTIVAÇÃO

A Polícia Civil de Artur Nogueira deve investigar a motivação da morte do pedreiro. Ainda no local, a Polícia Militar (PM) recebeu duas informações que foram repassadas para o setor de investigação. A primeira é que o autor sofreria de esquizofrenia. Ele teria tido um surto e, sem mais motivos, cometeu o crime. A segunda hipótese foi levantada pelo próprio autor no local. Ele disse ao policial militar que o deteve que a vítima teria mexido com a filha dele, de 12 anos. "Ele só falava que 'Jack' (gíria para estuprador) a gente trata desse jeito", alegou o soldado Delage. No entanto, o policial alega que não há registro policial sobre a possível violência.

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