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Desconhecida tenta tirar criança de colo da mãe

Uma mulher, de 40 anos, mãe de um menino de 1 ano e meio procurou as redes sociais para relatar que uma moça, de cerca de 22 anos, tentou tomar o filho dela, à força, durante a noite da última quarta-feira, próximo à casa dela. Em sua postagem, feita em um grupo do Facebook, a mulher alega que "(...) tentaram roubar meu filho do meu colo. Uma moça muito bonita bem vestida, nova, aparentemente uns 20 anos. Parou somente, até então, pra perguntar a hora", relatou ela. O alerta chamou a atenção de mais de 300 pessoas, que compartilharam a história.

A Gazeta conversou com ela ontem à tarde. A mãe alegou que iria à delegacia ainda ontem para registrar o caso na Polícia Civil. A desconhecida a abordou por volta das 20h, quando ela e o filho voltavam da casa de parentes. "Ela quis saber onde eu morava de qualquer jeito e quando eu perguntei onde ela morava, a moça disse que isso 'não interessava naquele momento'", disse à reportagem.

A mulher foi seguida até a porta de casa e teve de pedir socorro ao marido para se livrar da desconhecida. "Ela pegou no braço do meu filho, fez carinho no rosto e pediu para que eu deixasse-a levá-lo. Eu só pedia para ela me soltar. Pedi ajuda ao meu marido e quando ele abriu o portão, ela quis entrar junto", relatou a mulher. O homem teve de empurrar a desconhecida, que segurava o portão, tentando invadir a casa da família.

Para a mulher, a desconhecida agiu sozinha, mas recebia cobertura de alguém. "Depois que meu marido conseguiu fechar a porta, contei o que tinha ocorrido e ele saiu para procurá-la e não a achou mais. Foi coisa de segundos. Parece que ela tinha entrado em um buraco e desaparecido", disse. Familiares acreditam que um carro dava apoio à desconhecida.

A intenção da mulher ao expor o caso é alertar outras mães. "Aqui [bairro] eu acho que ela não volta tão cedo. Mas vai saber se essa moça não vai agir em outro lugar. Não quero que ocorra com  ninguém o que aconteceu comigo", frisou a mãe. O caso deve ser investigado pelos policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), referência para casos como esse na Seccional.

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