
PMs salvam bebê de 4 meses que estava engasgado
Estar na hora certa, no momento certo. Essa frase cabe muito bem ao que ocorreu, na tarde de ontem, com os policiais militares soldado feminina Pires, de 27 anos, e o soldado Felipe, de 30 anos. Ao fazerem busca a um veículo que havia sido roubado,na região do Parque Hipólito, os militares se colocaram no caminho e na história de vida do pequeno Felipe, de 4 meses de vida e da mãe dele, Daiane, de 35 anos.
A mãe ministrava medicamentos ao filho, quando percebeu que o bebê parou de respirar. Ao constatar o engasgamento, a mulher pegou o telefone e ligou para o primeiro número de emergência que vem na cabeça da maioria das pessoas: o 190, da Polícia Militar. Felipe (o policial) e Pires estavam a 900 metros da casa. "Quando o Copom avisou da ocorrência, liguei o GPS, percebemos que estávamos próximos e decidimos atender o pedido de socorro", relatou o soldado Felipe.
Ao chegar na casa, os policiais foram recebidos pela mãe, que em um ato de desespero, entregou a vida do filho nas mãos dos policiais. Ambos militares fizeram a manobra de Heimlich e o bebê reagiu. Mas, ao perceber a dificuldade em respirar, decidiram levá-la para o Pronto Atendimento do Parque Hipólito. "Enquanto fazíamos a manobra, outras viaturas chegaram para apoiar e nos ajudaram a ir mais rápido à unidade", relatou Pires. A mãe, com a criança no colo, também foi junto.
"Quando chegamos, todo mundo ficou olhando, mas vieram rapidamente quando avisei que se tratava de um bebê engasgado", relatou Pires. Foi necessária também a intervenção especializada para acabar de desengasgar o bebê. "Como a mãe tinha o plano de saúde, depois que o Felipe voltou, os médicos pediram para a gente levá-lo para a Santa Casa", relatou Pires.
DEVER CUMPRIDO
Visivelmente eufórica e emocionada com a atitude que teve, a dupla de policiais conversou com a Gazeta. Ambos, que não têm filhos, alegaram que jamais haviam atendido uma ocorrência semelhante, mas que faziam ideia do que isso significaria para a criança e, principalmente para a mãe. "Deu para perceber por causa dela. Ela estava bem desesperada e só se acalmou quando soube que o filho estava bem. Ai, depois, foi só alegria", relatou Pires.
Ela ainda alegou sentir gratidão, por ter conseguido ajudar. "Quando eu olhei para trás e vi o bebê bem e respirando eu tive certeza que a minha missão eu tinha feito", relatou a militar. Já Felipe, disse que não merecia méritos, mas que se sentia feliz em ter conseguido salvar uma vida. "Nós dois e a Polícia Militar vamos marcar a vida desta família para sempre. Eu só tenho que agradecer a Deus por ter nos permitido ajudá-lo. Essa é a nossa missão", finalizou o policial.
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