Um rapaz, de 22 anos, tentou se esquivar da abordagem de agentes do Grupamento Canil da Guarda Civil Municipal (GCM) se escondendo no mato alto de uma praça no Jardim Morro Branco. Os guardas faziam patrulhamento quando perceberam o rapaz em aparente venda de entorpecente. Ao perceber que havia sido visto, ele correu para o meio da praça e se escondeu. Segundo o registro feito na Polícia Civil, ele usou o mato alto como aliado, mas não adiantou.

Em suas vestes, os agentes localizaram 107 flaconetes de cocaína e R$220, em dinheiro. Ele confessou o tráfico e disse que usa o que arrecada para sobreviver. A cadela Safira ainda encontrou mais 122 porções idênticas, no meio do mato, próximo ao suspeito. Um celular também foi encontrado. O rapaz, que saiu recentemente da cadeia onde cumpria pena pelo mesmo crime, foi autuado em flagrante por tráfico de drogas.

Em seu despacho, o delegado Dimas Custódio voltou a citar uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que considerou, em um caso isolado, ilegal a prisão feita por agentes da GCM de Itaquaquecetuba, em agosto do ano passado. De lá para cá, alguns delegados e juízes consideram ilegais as prisões feitas pelas corporações municipais.  No entanto, neste caso, a autoridade relata que levou em consideração a quantidade de droga apreendida, as versões dos guardas - condizentes, segundo Custódio - e a quantidade de entorpecente apreendido foram fundamentais para determinar a autuação em flagrante do suspeito.

ESCONDIDO
Um detento do Centro de Ressocialização (CR) de Limeira, que tem a liberdade de trabalhar durante o dia em uma empresa, foi levado à delegacia depois que agentes penitenciários encontraram um grama de maconha, no cós da calça do homem, de 34 anos. A localização ocorreu durante revista feita nos detentos, que retornam à unidade. Para a polícia, o homem disse que a droga lhe foi entregue por um colega de trabalho. O entorpecente foi apreendido, mas ele deve perder alguns benefícios que o modelo de prisão da unidade permite que os presos tenham.