A pauta da reunião do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) Central de Limeira, discutida durante o encontro realizado na manhã de ontem, na sede do Sicomércio (Sindicato do Comércio Varejista de Limeira), foi tomada de reclamações de cunho social, deixando as pautas sobre segurança pública em segundo plano. Os conselhos foram criados em 1985, com a função de apoiar as polícias Civil e Militar nas relações comunitárias e fazer a ligação entre as forças de segurança e a comunidade local.

Representantes das forças estaduais são membros efetivos, com presença obrigatória nos encontros. Ontem, foram à reunião, o capitão André Luís Menezes, comandante da 5ª Companhia da PM e o delegado João Batista Vasconcelos, titular do 2º Distrito Policial. O comandante da GCM, André Hailer, e o coordenador operacional da corporação municipal,  Timóteo de Paula, também participaram.

No entanto, as pessoas que mais foram questionadas ou tiveram de se manifestar foram funcionários da prefeitura, especificamente da secretaria de Obras e Serviços Públicos. Eles foram questionados sobre a paralisação das obras de recuperação da galeria de águas pluviais da praça de esporte atrás do estádio do Limeirão. Uma empresa limeirense chegou a começar a obra, que parou. De acordo com representantes da pasta, o problema detectado no local foi maior do que o esperado, forçando a prefeitura a esperar a realização de um projeto para o reparo do local.

O asfaltamento da Via Santo Antônio, no Bairro dos Pires, zona rural, também entrou em discussão. Um representante dos moradores questionou a promessa feita pela prefeitura da troca total do pavimento asfáltico que, até agora, não foi feito. A alegação dos representantes da prefeitura foi a falta de liberação de dinheiro, que deve ser feito em breve. A versão apresentada pelo Executivo foi confirmada pela vereadora Lu Bogo, que já havia questionado o secretário de obras sobre o assunto. Ela mostrou uma troca de mensagens que teve com o Dagoberto Guidi, responsável pela pasta.

Questões sobre criadouros da dengue em uma empresa no Jardim Boa Vista foram levadas às autoridades, assim como a situação do imóvel que abrigou uma fábrica de carrinhos infantis, na Boa Vista. A manifestação das forças de segurança se limitou a comentar sobre as ações contra o furto de objetos em geral, que apresentou queda em abril. O representante da Polícia Civil não se manifestou durante a reunião.