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Igrejas querem reunião com polícia após onda de furtos

A reportagem da Gazeta de Limeira foi procurada pela Copal (Comissão de Pastores e Líderes de Limeira), que representa, pelo menos, 60 igrejas evangélicas da cidade. O grupo relatou que solicitou, junto às polícias Civil e Militar, encontros para definir estratégias para tentar frear a onda de furtos de templos na cidade. Ainda não há datas definidas para as reuniões. Nos últimos meses, bandidos invadiram, pelo menos, cinco templos de diferentes denominações. Houve ainda uma tentativa frustrada pelo disparo de alarme, em uma igreja localizada na região do Jardim Esteves.

O caso mais recente ocorreu entre a noite do domingo e a manhã de ontem. A Igreja Brasil para Cristo do Jardim Bandeirantes foi invadida e diversos equipamentos foram levados. “Eles entraram e levaram quase tudo. Fizeram a limpa na igreja. De instrumentos musicais ao sistema de som da igreja”, alegou o missionário Hamilton Pires Pereira, diretor de eventos da Comissão. Ele ainda alegou que em um intervalo de cerca de 60 dias, a igreja Jesus Para as Nações (Jepan), localizada na Chácara Antonieta, foi alvo de bandidos três vezes. Até o recipiente usado para a arrecadação do dízimo foi levado, mas, como estava vazio, foi abandonado em um terreno ao lado da sede. O multicabo da igreja também foi encontrado do lado de fora do templo, todo danificado. “Este, eles não levaram, mas cortaram os cabos e o deixaram inoperante”, relatou Pires.

O caso mais grave, segundo o representante da Comissão, teria ocorrido na Igreja Comunidade Novo Amanhã, cujo templo fica no Cidade Universitária. Há cerca de 90 dias, bandidos, usando uma marreta, quebraram a parede do altar da igreja para invadir e furtar equipamentos de som e eletrônicos. Bandidos tiveram a ação facilitada pois, atrás da sede, tem uma área verde, por onde os equipamentos foram levados. A predileção dos marginais é por microfones, mesas digitais, cabos, multicabos e instrumentos musicais e equipamentos eletrônicos.

Pela repetição de casos e pela quantidade de material levado, o missionário acredita que um grupo de marginais tem se especializado em atacar templos e consegue vender o material com facilidade. “Eles devem ter um receptador forte para quem estão passando o material”, alegou o missionário.

 

 

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