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GCM encontra plantação de maconha em área verde

Agentes do Pelotão Ambiental da Guarda Civil Municipal (GCM) de Limeira apreenderam mais de 6,7 quilos de maconha, ainda na forma de planta, que estavam sendo cultivadas em uma área verde, ao lado da pedreira da região do Parque Abílio Pedro. A área liga a região da cidade aos condomínios que ficam às margens da rodovia Limeira - Cordeirópolis.

Segundo o subinspetor Renato, responsável pela equipe, os agentes foram ao local depois de perceber, ao longo dos últimos dias, a maior presença de pessoas na área de mata. “A gente já tinha abordado um cidadão aqui durante patrulhamento há alguns dias, mas achamos estranho a movimentação desta área que não tem nada”, alegou o agente.

Ao acessarem o local, os guardas perceberam a presença de uma trilha aberta e seguiram acessando a área. Cerca de 2 quilômetros mata adentro, eles encontraram uma área descampada onde estavam sendo cultivadas, aparentemente, dois tipos do entorpecente. Além das plantas, os agentes encontraram materiais usados para o cultivo da planta, como tesoura, regador e outros apetrechos. Além disso, parte do espaço usado para o cultivo estava sem planta, o que pode indicar uma produção em série. “O chão ainda está molhado. Dá para perceber que eles provavelmente estiveram aqui durante a madrugada e foram embora quando amanheceu”, alegou o subinspetor. Foi possível perceber que duas espécies da droga estavam sendo cultivadas no local. Uma, mais clara, a droga mais conhecida. A segunda, de uma coloração esverdeada mais forte.

Entre os itens encontrados estava um tambor de água, onde estava fixada uma mangueira. A outra ponta chegava em uma nascente, a cerca de 200 metros do local. Neste trajeto, foi possível perceber a presença de plásticos pretos. A suspeita é que os traficantes tenham armado uma barraca para o preparo da droga para a venda.

Dois cães da corporação foram chamados, mas diante da extensão da área, não conseguiram localizar mais entorpecentes. “Certamente há drogas enterradas nesta área, mas é como procurar uma agulha no palheiro”, relatou o agente. Depois da realização da perícia, as plantas foram arrancadas da terra e apresentadas à autoridade policial, onde foram pesadas e aprendidas. O caso segue para a Delegacia de Investigações Sobre Entorpecente (Dise) para investigação da Polícia Civil.   

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