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Família deve representar contra cuidador ao conselho

O advogado que representa a família do idoso, de 69 anos, agredido por um cuidador, de 44, na madrugada do dia 28 de julho, alegou à reportagem que deve entrar com uma representação formal contra o profissional no Conselho Regional de Enfermagem (Coren/SP) para apurar eventual infração ética, já que o cuidador tem registro profissional e estava no exercício da profissão quando cometeu a lesão corporal.

A filha, cuidadora definitiva do idoso, também enviou o pedido de retificação da tipificação penal do ato cometido pelo cuidador. No documento, a família alega que o homem foi vítima de maus tratos, seja por violência psíquica, além de violência física, já que o idoso foi atingido por chutes e joelhadas. “Acredita-se, assim, que a tipificação penal tratada inicialmente pelo Boletim de Ocorrência deve ser modificada, uma vez que os fatos subsumem-se às normas penais contidas no Estatuto do Idoso”, ressalta o pedido.

O CASO
Na manhã do dia da agressão, a GCM (Guarda Civil Municipal) de Limeira foi acionada até a casa do idoso, em um condomínio fechado da cidade, depois de a filha assistir a gravação feita por uma câmera de segurança colocada no quarto do pai, que sofre do Mal de Alzheimer. A mulher percebeu que o pai estava com uma marca roxa no olho e questionou o cuidador, que alegou que o idoso havia caído no banheiro.

As imagens mostram, inclusive com gravação de áudio, que o cuidador questiona o idoso que parece querer levantar, às 4h. Ele força o idoso a ficar deitado e o atinge com uma travesseirada. As imagens disponibilizadas à imprensa pela própria filha mostram que o idoso ainda é forçado a ficar deitado e leva uma joelhada na perna quando se levanta.

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