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Motociclistas fazem buzinaço na frente de casa na Vila Cristovam

Imagens de uma manifestação, envolvendo dezenas de motociclistas na frente de um imóvel, na Vila Cristovam, viralizaram nas redes sociais nesta terça-feira em Limeira. As cenas, gravadas na noite de segunda-feira, pelos próprios manifestantes, mostram um buzinaço na frente da casa onde, mais cedo, um entregador teria sido desrespeitado por uma mulher. Alguns manifestantes jogam bombas por cima do muro.
Outro, em um determinado momento, chuta o portão da casa, após atirar uma bomba. Algumas das motos, que aparecem nas imagens, estão com as placas parcialmente cobertas. A confusão teve início mais cedo, na Rua Desembargador Júlio César da Silveira, onde um motociclista teria ido fazer uma entrega de lanche. Não houve registro de feridos.

VERSÕES
Durante a tarde de ontem, a Gazeta tentou localizar o motociclista que teria sido desrespeitado, mas não conseguiu. A moça, que se envolveu na confusão, falou com a reportagem pelo telefone. Bastante assustada, a moça, que é de outro estado e veio a trabalho para Limeira, diz que não quer mais ficar na cidade. "Meu Deus do Céu! Eu não fiz nada. Vim para trabalhar, mas estou desempregada há dois meses. Estava apenas esperando juntar dinheiro para voltar para a minha cidade. Depois disso, quero voltar o quanto antes”, alegou.

Sobre o ocorrido, a mulher de 27 anos, disse que pediu um lanche em uma rede de lanchonete. Segundo ela, foi pedido para que o entregador levasse troco para R$ 100, o que não ocorreu. “Quando eu vi que ele não tinha o troco, pedi para que ele fosse em um mercado que tem do lado de casa para trocar o dinheiro. Até falei para ele comprar algo para conseguir o troco. Ele me deixou esperando 20 minutos e, quando voltou, jogou o dinheiro, alegando que não tinha como trocar e me mandou à m…”, relatou ela, que teria reagido, dizendo; “Vai à m… você! Vai se f…! Ai, eu peguei a bag dele e joguei no chão’, disse ela. Antes de ir embora, segundo ela, o rapaz teria apontado o dedo, fazendo como se fosse uma arma para ela.

O imóvel onde a moça estava morando é alugado. A proprietária já alegou que não quer mais que ela fique na casa, já que a residência ao lado também teria sido atingida pelas bombas atiradas pelos motoboys. “Eu quero justiça e vou registrar um boletim de ocorrência. Eu vou ter que pagar um prejuízo que nem meu é”, finalizou a moça.

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