Um comerciante de uma loja de colchão, localizada na esquina das ruas Senador Vergueiro e Cunha Bastos dividiu a angústia de não saber se sua loja seria invadida, durante a noite de anteontem. Ele relatou que não sabia se conseguiria dormir depois de ter ouvido de testemunhas que os marginais tinham tentado quebrar o vidro da loja dele para testar se o prédio era dotado de sistema de alarmes.

Na manhã de segunda-feira, ao chegar para trabalhar, o comerciante encontrou o vidro de uma de suas vitrines todo trincado. Marginais tinham atirado algum material para tentar quebrar o vidro, que resistiu ao impacto e, mesmo trincado, não estilhaçou. Um tapume de madeira foi colocado na parte de dentro da vitrine.

Ao conversar com pessoas que frequentam a região, conhecida como área de prostituição, o comerciante alegou ter ouvido que os marginais pretendiam quebrar o vidro para ver se o alarme soaria. Caso não acionasse, eles tentariam entrar na noite seguinte, ou seja, de segunda para terça-feira. No grupo de troca de mensagem, ele pedia apoio à Polícia Militar para aumentar o patrulhamento na região da loja. Por sorte, nada foi constatado durante as horas seguintes.

Após compartilhar a experiência, outros dois comerciantes relataram a mesma preocupação. Um alegou que o alarme da loja dele dispara com frequência, incomodando os vizinhos. Uma segunda lojista alegou que o comércio dela fica na mesma rua, em um ponto mais acima.

Em  nota, o comandante da 1ª Companhia da Polícia Militar afirmou que “a demanda foi informada no grupo de Vizinhança Solidária e já repassada às viaturas, agilizando o atendimento e aproximando a PM ainda mais da população. É necessário sempre fazer o 190 para formalizar o acionamento dos policiais militares. Os grupos de Vizinhança Solidária têm aumentado em Limeira, ajudando a Polícia Militar principalmente na prevenção de crimes, sendo que emergências acabam sendo veiculadas, o que na verdade deve ocorrer através do 190, canal oficial de atendimento de emergências da Polícia Militar”.