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Polícia Civil investiga morte de criança de 2 anos em Limeira

A Polícia Civil de Limeira, por meio da equipe comandada pelo delegado João Batista Vasconcelos, investiga a morte de uma menina, de 2 anos, ocorrida na tarde da última quinta-feira. A garota deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Parque Abílio Pedro, trazida por parentes depois de a mãe pedir ajuda, supostamente, por acreditar que a menina estaria passando mal.

Na unidade foi constatada a morte, inclusive com início de rigidez cadavérica, o que indicaria que a criança já estava morta há algumas horas. A menina ainda apresentava equimoses (marcas roxas) em diversas partes do corpo. A mãe, usuária de entorpecentes, disse que havia dado banho na garota e a colocado em uma cama. O caso foi levado ao 2º Distrito Policial, que iniciou, imediatamente, a investigação do caso.

Durante a tarde de ontem, a mãe foi ameaçada ao tentar acompanhar o funeral da filha, sepultada às 13h. Ela teria sido xingada por parte das pessoas que acompanhavam o velório da menina. A Polícia Militar (PM) foi chamada ao cemitério Parque para contornar a situação. A mulher foi retirada do local, mas enquanto conduziam a mulher, os policiais souberam que uma equipe da Polícia Civil estava na casa dela, para levar o pai, de 36 anos, à delegacia para prestar esclarecimentos.

Segundo testemunhas, vizinhos e conhecidos foram à residência da família, revoltados com a morte da criança e tentavam agredir o pai. A equipe da Gazeta esteve na delegacia do Jardim Morro Azul e confirmou a presença do casal na unidade. A reportagem tentou contato com o delegado para saber o teor dos depoimentos, mas sem sucesso. Ainda de acordo com o apurado pela reportagem, inicialmente, foi determinado que a garota teria morrido por asfixia mecânica. No entanto, não foi possível confirmar a informação, já que o laudo oficial ainda não foi emitido.

 

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