O delegado João Batista Vasconcelos, titular do 2º Distrito Policial (DP) de Limeira e responsável pela investigação da morte da menina Sophia Vitória Susan Vivoda, de 2 anos, afirmou ontem à Gazeta que pediu a prisão preventiva de N.F.S., de 26 anos, acusada de matar a filha por estrangulamento, no dia 28 de setembro. A moça está presa desde o dia 3 deste mês, por força de mandado de prisão temporária.

A autoridade afirmou que todos os indícios o levam a crer que a autoria do crime é mesmo a mãe da menina. Em depoimento, logo após ser presa, a mulher mudou a versão dada inicialmente e acusou o companheiro de ter agredido a menina no dia do crime. Para o delegado, a versão não seria verdadeira. “Ela chegou a falar que ele não foi trabalhar naquele dia. Mudou as versões que tinha apresentado antes e ainda caiu em contradição”, alegou Vasconcelos. O delegado chegou a ouvir os dois juntos.

O patrão confirma que naquela quinta-feira, o pai chegou no serviço por volta das 9h, pedindo desculpas pelo atraso, pois a menina teria dado trabalho durante a noite. O homem ainda disse que viu quando a acusada do crime chegou no lava rápido para avisar o marido do que tinha ocorrido com a criança. “Tudo o que a polícia apurou até agora aponta para ela como sendo a autora do crime e, por isso, pedi a prisão preventiva”, alegou a autoridade. O relatório final das investigações com o pedido de prisão é analisado pelo Ministério Público (MP) e deve ser remetido para a Justiça.