Uma equipe da Polícia Militar (PM) atendeu um pedido de ajuda de um homem,de 42 anos, pai de um adolescente, de 17 anos. Ao contatar o solicitante, a equipe soube que o filho dele, junto com um outro rapaz, de 16 anos, teriam denunciado um treinador de futebol, de 46 anos, de estuprá-los. Segundo os rapazes, ambos foram obrigados a retirarem as roupas na casa do suspeito. Para atraí-los, o treinador mandava mensagens por aplicativos.

O adolescente mais novo alegou que, depois de ficar nu, teve de fazer sexo com o treinador. O jovem alegou que havia sido a quarta vez que ele era obrigado a manter conjunção carnal com o treinador e que outro garoto, de 13 anos, também teria sido violentado pelo suspeito, enquanto ainda estava com 12 anos. O filho do solicitante havia sido fotografado sem roupas pelo suspeito. Para constranger os garotos a fazer o que desejava, o treinador ameaçava matar as famílias das vítimas.

Segundo o registro, o suspeito é conhecido na região da Vila Queiroz, pelo trabalho que realiza com as crianças em um campo de futebol. Os policiais chegaram a fazer buscas na casa do suspeito, mas ele não estava no imóvel. No entanto, o aparelho celular dele desbloqueado foi deixado para trás e apreendido pelo delegado Assis José Cristofoletti.

Enquanto ouvia as partes na delegacia, a autoridade foi avisada que a mãe do adolescente de 13 anos, estava na delegacia, depois de o filho também chegar em casa, relatando os abusos. As versões dos jovens são semelhantes. O caso deve ser encaminhado para investigação da Polícia Civil.