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Treinador é indiciado por estupros e continuará preso

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Limeira, comandada pelo delegado Leonardo Burger, informou à Gazeta ontem que o treinador de futebol, 46, acusado de violentar, pelo menos, três adolescentes na Vila Queiroz, no final do mês passado. Segundo investigação policial, ele cometeu os crimes de estupro de vulnerável, contra o garoto de 12 anos, além de ter estuprado, mediante grave ameaça, dois jovens, de 16 e 17 anos.

O inquérito foi finalizado e enviado para apreciação do Ministério Público (MP). O delegado ainda solicitou, ao Poder Judiciário, a conversão da prisão temporária em prisão preventiva do homem. O pedido foi aceito e o suspeito deve ficar preso por tempo indeterminado. Ele foi encaminhado para o CDP de Sorocaba, onde ficam presos suspeitos de crimes sexuais.

O CASO
Na noite de 26 de novembro, a PM foi acionada por um homem, de 42 anos, vizinho do suspeito. A denúncia do solicitante era que o filho, de 17 anos, alegou ter sido obrigado a ficar nú e ser fotografado pelo homem. Um outro garoto, de 16 anos, além de tirar a roupa teve de fazer sexo com o treinador. Segundo o jovem, era a quarta vez que ele era violentado pelo suspeito que usava de ameaças de morte contra familiares dos garotos para constrangê-los a fazer o que queria. Para atraí-los, o treinador mandava mensagens por aplicativos.

Ainda em depoimento, os jovens alegaram que um garoto, de 12 anos, também morador do bairro, havia sido estuprado pelo homem há algumas semanas. Ao perceber a movimentação na rua, o suspeito fugiu, deixando para trás o celular. O aparelho foi apreendido para investigação.

Ainda naquela noite, a mãe do menino mais novo procurou a delegacia para relatar ter ouvido do filho, versão semelhante às apresentadas pelos jovens. A prisão temporária dele foi decretada na terça-feira, dia 28, e ele permanecia preso, depois de se apresentar na delegacia especializada. O suspeito relatou ter sido ameaçado de morte por criminosos e que estaria temendo pela própria vida. Ao delegado Leonardo Burger, ele confessou o crime.

 

 

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