Com a presença constante de um servidor da Secretaria de Obras e Serviços Públicos, as reuniões dos conselhos comunitários de segurança (Consegs) se tornaram espaços para a reclamação sobre a zeladoria urbana. Via de regra, as demandas são acolhidas pelo servidor Maurício Cunha e levadas à secretaria. Foi o que aconteceu nas duas últimas reuniões ocorridas neste mês. Anteontem, diversas reclamações sobre mato alto chegaram ao conselho que, originalmente, serve para discussão a respeito de segurança. Não é raro ver Cunha absorver pedidos de outras áreas da prefeitura.

Membro efetivo do conselho, o capitão da Polícia Militar (PM), Herlon de Paula, observou as demandas. Houve reclamação sobre a segurança do Residencial Palmeira Real, bairro que não é de responsabilidade do oficial. No entanto, sempre há um intercâmbio de informações entre as duas companhias da PM. Algumas respostas que ficaram pendentes de reuniões anteriores também foram dadas pelo oficial. Mesmo sendo de presença obrigatória, nenhum representante da Polícia Civil esteve no encontro.

Outra pauta que também chega com frequência, refere-se ao trânsito da cidade. O chefe do departamento de trânsito Gabriel Filho também é presença constante nas reuniões para ouvir as demandas. Um dos pedidos de quarta-feira foi o aumento de fiscalização por parte dos agentes de trânsito na escola municipal Professor José Roberto Braz, localizada no Jardim Ibirapuera.

A cidade é dividida em dois conselhos. O Central, que abrange regiões da cidade como o Parque Nossa Senhora das Dores, Planalto, Parque Hipólito, Jardim Nossa Senhora de Fátima, entre outras, ocorre sempre nas manhãs das últimas sextas-feiras do mês. Este conselho é presidido pelo advogado Cláudio Zalaf. O outro conselho se reúne nas noites das primeiras quartas-feiras do mês e é presidido pelo capelão Benedito Vieira. A participação é aberta a qualquer pessoa.