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Pais, acusados de morte de bebê, vão a júri popular

Decisão foi assinada pelo juiz da 3ª Vara Criminal de Limeira, Rafael da Cruz Gouveia Linardi, que pronunciou réus
Carlos Gomide
A Justiça de Limeira pronunciou e determinou que os pais de Sophia Vitória Susan Vivoda, de 2 anos, morta por estrangulamento em setembro do ano passado, devem ser submetidos a júri popular. A mãe, N.S.V., 23 e o pai, R.J.V., 36, estão presos desde a época do crime. Ela foi presa no dia 3 de outubro e, ele, cerca de 15 dias depois.
Rafael da Cruz Gouveia Linardi, juiz da 3ª vara Criminal de Limeira, assinou a decisão. O caso segue em segredo de Justiça e, por isso, não há mais detalhes sobre o crime. O Conselho de Sentença deve decidir se o casal deve ser condenado por homicídio com quatro qualificadoras: motivo fútil, emprego de asfixia, sem chance de defesa e pelo fato de a vítima ser menor de 14 anos.
O CASO


Segundo o relatório final entregue pelo delegado João Batista Vasconcelos, “as suspeitas recaíram sobre a mãe, que numa primeira oitiva alegou que a criança já estava doente desde a véspera e naquele dia (28/09), teria ficado ‘molinha’ e gelada”. Entre outras coisas, o delegado afirma que “desde o início das investigações, N. se mostrou bastante confusa ao explicar o que havia ocorrido com Sophia”.
Após o resultado do laudo apontar que a garota morreu por “asfixia mecânica causada por estrangulamento”, a mulher mudou a versão e disse que ‘apenas’ segurou os braços e as pernas da criança para que o pai a esganasse. O homem alega, desde o início, que saiu para trabalhar naquela manhã por volta das 8h e foi informado da morte da criança apenas na hora do almoço quando, supostamente, a mulher teria ido ao seu local de trabalho para comunicar a morte da criança.
Diante das diferenças entre as versões, a promotora Débora Bertolini pediu a prisão preventiva de ambos. Para a representante do Ministério Público, o crime ocorreu após ambos usarem drogas. Os pais agrediram Sophia, apertando-lhe o pescoço. Em seguida, deram golpes nas costas da criança, a estrangulando até a morte.

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