Uma mulher, de 52 anos, e o filho dela, de 33, precisaram de ajuda do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar, na noite de anteontem, após serem atacados por um cachorro da raça pitbull, na casa onde vive a família, na Vila Rosana. Segundo apurou a Gazeta, não é a primeira vez que a mulher é atacada pelo animal, que vive com uma cadela, da mesma raça. Depois de passar por atendimento médico na Santa Casa, a vítima recebeu alta durante a madrugada. A Gazeta não conseguiu confirmar a gravidade dos ferimentos causados pelas mordeduras.
O Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) foi acionado por volta das 22h10, pelas vítimas, que alegaram estarem feridas e presas dentro do imóvel, com os dois cães no quintal. O solicitante alegou que a mulher sangrava bastante, mas que não conseguia socorrê-la. Na chegada da equipe da PM, os policiais pediram ajuda a uma vizinha para verificarem a gravidade dos ferimentos da mulher e decidiram acionar militares do Corpo de Bombeiros para dominar os animais.

Usando cambões, os bombeiros conseguiram deter os cães, o que permitiu o acesso ao imóvel. Mãe e filho tinham ferimentos nos braços e mãos. O homem com ferimentos mais leves, mas a mulher precisou ser socorrida pela Unidade de Resgate (UR) para a unidade hospitalar. Em depoimento, ambos alegaram que o ataque ocorreu quando a mulher tentou intervir em uma briga entre os animais.
Na tentativa de ajudar a mãe, o homem também foi mordido. Os Bombeiros informaram que na chegada da equipe, a fêmea já estava mais calma e que o macho não ofereceu resistência à ação dos militares. A movimentação de bombeiros e policiais militares chamou a atenção de vizinhos, que saíram de suas casas. Ao final da ocorrência, os cães foram mantidos no local.

CASTRADO
Segundo o que apurou a Gazeta, esta não foi a primeira vez que a mulher é alvo da fúria dos animais. Recentemente, ela teria comentado com uma vizinha que foi atacada, mas sem gravidade e pediu ajuda para castrar o macho pelo poder público. O procedimento foi feito na segunda-feira, em uma clínica particular. Ainda de acordo com o apurado, a família não voltou para casa e já manifestou o interesse em se desfazer do cão. O caso foi atendido e registrado apenas pela Polícia Militar (PM).