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PMs salvam bebê que estava sem respirar no Campos Elíseos

Um possível bloqueio parcial das vias aéreas com a própria secreção, levou uma menina de 75 dias a ter de ser socorrida por policiais militares, na noite de anteontem, no Jardim Campos Elíseos, em Limeira. A mãe do bebê, de 29 anos, percebeu que a criança estava ficando “molinha” e pediu para que a mãe ligasse para pedir socorro. “Lembrei na hora do telefone da PM, porque sei que as viaturas ficam rodando e liguei. Rapidinho eles chegaram em quatro carros aqui na frente de casa”, frisou a avó da bebê à Gazeta. 

A primeira equipe a chegar era formada pelos militares tenente Bossu, cabo Richard e soldado Reynaldo. A avó alegava que a menina, progressivamente, perdia os sinais vitais, por estar com uma gripe de tosse. Ao chegar, segundo a PM, foi constatado que a bebê já estava cianótica e em apneia. A manobra de Heimlich foi aplicada e, em segundos, a criança voltou a chorar, indicando que as vias aéreas haviam sido liberadas. Foi percebido que a bebê chegou a expelir um líquido, mas ela ainda apresentava um chiado respiratório, o que fez com que a equipe da PM levasse a vítima ao hospital HapVida, onde passou por atendimento médico e foi liberada ainda na quarta-feira. 

A avó alegou que a bebê está resfriada há alguns dias e que, mesmo com a limpeza das vias aéreas recomendada pelos médicos, a suspeita é que alguma secreção tenha ficado no organismo da bebê. “Ela começou a tossir sem parar, sem qualquer motivo aparente. O pai dela chegou a fazer a manobra, mas no nervosismo, nem sabemos se ele fez certo. Ainda bem que os policiais estavam aqui perto e agiram rápido”, ressaltou a avó. A Gazeta tentou conversar com a mãe da bebê, mas ela preferiu não falar. O tenente alegou que foi um grande alívio quando ouviu o choro da criança. O oficial, de 27 anos, ressaltou a importância da preparação constante de profissionais que saem de casa sem saber o que vão enfrentar e agradeceu a Deus por estar no momento certo, no local certo. "Ver a recém-nascida bem, saber o seu nome e imaginar que ela terá uma vida saudável é, sem dúvida, uma das maiores satisfações que a nossa profissão pode proporcionar."

QUARTA-FEIRA
Na quarta-feira, dois agentes da Guarda Civil Municipal socorreram uma menina de 1 ano e 11 meses, após a garota se engasgar ao ingerir um macarrão parafuso. A mãe saiu à rua em busca de ajuda, momento em que a viatura do subinspetor Zanella e o agente Melo passavam pela rua. Alertados, eles aplicaram a manobra, desengasgaram a menina e a levaram para a Santa Casa.


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