
DDM investiga caso de divulgação de imagens íntimas na internet
A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Limeira investiga um caso em que uma jovem de 21 anos, denunciou um homem com quem se relacionou por exposição de imagens íntimas dela na internet. As cenas teriam sido captadas na casa dele, em Limeira, durante relações sexuais do ex-casal.
Segundo a vítima, eles tiveram um relacionamento no começo de 2022, mas as cenas chegaram ao pai da moça apenas em junho deste ano. Segundo o pai, o rapaz era instrutor e ministrava aulas tanto para ela, quanto para ele. Ao ser confrontado, o homem disse que manteve relação com a jovem enquanto ela estava bêbada e drogada.
A Gazeta conversa com pessoas ligadas ao caso há alguns dias. Segundo estas pessoas, após outros alunos saberem da situação, houve um questionamento generalizado à instituição sobre o professor e, como nada foi feito, outros alunos resolveram deixar as aulas. Cerca de duas semanas depois, uma destas pessoas, de 32 anos, procurou a delegacia para alegar ter sido ameaçada, via mensagem de texto, pela irmã do dele. De acordo com o registro feito por esta segunda vítima, a autora quis intimidá-la, pela suposta existência de um vídeo que prejudicaria o instrutor.
A reportagem tentou contato com o pai da primeira vítima e não houve retorno. A advogada entrou em contato com a redação no final da tarde alegando que entraria com processo na esfera civel e que conversaria com a reportagem nesta quinta-feira.
OUTRO LADO
Na tarde de ontem, o instrutor entrou em contato com a reportagem e negou que tenha vazado as imagens. Por telefone, o homem, que à época era noivo, admite que errou ao se relacionar com uma aluna, mas que tudo o que aconteceu entre eles foi consentido. “Havia troca de mensagens de duas pessoas que estavam juntas. Divulgar estas imagens agora só prejudicaria a mim mesmo, pois traria à tona uma história que me remete a um erro”. Hoje, o instrutor é casado. Com relação à instituição, houve uma investigação interna, mas segundo ele, houve o consenso que o que aconteceu era sobre a vida pessoal do professor e que, por isso, não iria interferir na situação. “Existem pessoas lá que estão revoltados com a situação, pois cuido de 400 alunos há anos e nunca houve nada que desabonasse minha conduta”, relatou. O instrutor disse que já prestou seu depoimento à Polícia Civil e que espera a definição judicial sobre o caso.
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