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Familiares de menino morto protestam em frente a hospital

Cerca de 35 pessoas ligadas ao menino Théo Benício Vantini de Azevedo, de 2 anos, protestaram na frente do Hospital HapVida Medical na noite do domingo. O menino foi levado à unidade após se sentir mal e foi diagnosticado com H1N1. Segundo a mãe, Paula Vanessa da Luz Azevedo, de 24 anos, a médica pediatra que atendeu o garoto não teria feito todos os exames necessários para o diagnóstico completo e o liberou para voltar para casa. Três horas depois de receber alta, o garoto teve uma piora em seu quadro clínico e morreu, nos braços do pai, dentro de um carro por aplicativo, a caminho do Pronto Atendimento do Jardim Aeroporto.

Além da suposta falta de zelo com a criança, familiares acusam o hospital de inserirem informações inverídicas no prontuário médico do garoto. O documento foi entregue à Polícia Civil, após registro de boletim de ocorrência. “Eles colocaram que o Théo passou por atendimento para suporte ventilatório no dia 1 [de outubro] às 6h. Nesta hora, a gente estava na funerária para enterrar o menino”, frisou a mãe. Durante a manifestação, pelo menos, três pessoas começaram a observar a movimentação de uma janela no pavimento superior do hospital. Os manifestantes acusaram estas pessoas de zombarem do protesto. As portas do hospital também foram fechadas, mas o acesso aos pacientes continuou normal. Ao final, uma viatura da Guarda Civil Municipal (GCM) foi chamada, mas ao perceber que o protesto era pacífico, apenas sinalizou a avenida para evitar acidentes. "Nem que seja a última coisa que eu faça na vida. Vou querer justiça pela morte do meu filho", finalizou a mãe.  

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