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Empresas criadas na pandemia podem estar mais vulneráveis a fraudes

Com a chegada da pandemia e o aumento do desemprego, muitos brasileiros viram no empreendedorismo a oportunidade de conseguir uma renda mensal. A criação de uma empresa, mesmo que de pequeno porte, traz desafios importantes como a segurança para evitar ataques cibernéticos. Segundo a ClearSale, companhia referência em soluções antifraude em diversos segmentos, empresas criadas durante a pandemia têm 452% mais de chances de sofrerem tentativas de fraudes.

De acordo com Henrique Martins, executivo no setor de Fraude Empresarial, o motivo dessa maior vulnerabilidade está associado à aceleração da digitalização das pessoas físicas e jurídicas. “Em comparação com empresas maiores, as de pequeno porte possuem orçamentos e equipes reduzidas, o que faz com que os fraudadores enxerguem uma porta de entrada mais fácil para a realização de fraudes”, afirma.

Dentre os golpes aplicados em empresas, o executivo destaca os mais comuns:

Roubo de identidade/falsidade ideológica: é quando uma pessoa física pega dados de uma empresa e tenta se passar por ela para tirar algum benefício. Isso ocorre a partir do fraudador, com o roubo desses dados de lojas que estão ativas ou, até mesmo, por meio de compras ou reativação de CNPJs antigos para realizar fraudes;

Fraude de declaração de bens: quando fraudador declara ter ou movimentar mais bens do que tem de fato. Com isso ele pode, por exemplo, conseguir uma concessão de crédito em um banco/fintech ou empresas de outros segmentos.

Fraude de corrupção de agentes: a empresa pode ser idônea, mas comete fraude no relacionamento ao abusar de um canal ou possível parceiro dando algo a mais do que deveria nessa negociação (chamada de negociação indevida).

“É preciso estar atento às fraudes porque, muitas vezes, a empresa pode estar interpretando alguma perda financeira como inadimplência, por exemplo, sendo que parte desse prejuízo pode estar associado à fraude. Recomendamos sempre ter o hábito de analisar possíveis ações fraudulentas dentro das empresas e ter profissionais especializados para apoiar nesse processo”, finaliza.

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