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Estado de greve é aprovado em assembleia do Sindsel

O Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos de Limeira (Sindsel) decretou estado de greve após assembleia realizada na noite de ontem. A reunião contou com a presença de monitores, auxiliares geral, merendeiras, secretários e assistentes administrativo, assistentes social, professores e gestores.

Entre as demandas, a categoria destacou a baixa salarial dos servidores municipais de Limeira e a revolta e indignação com a “atitude de descaso do prefeito para com os servidores, em seus dois mandatos". Nesta semana, servidores estiveram na Câmara de Limeira para mais um ato de protesto contra a retirada de R$ 5,5 milhões da Educação para repassar à empresa de ônibus.

O Sindsel também fará um protocolo com o requerimento do ressarcimento das perdas salariais dos últimos dois anos, a ser pago em janeiro de 2022. "Caso não seja atendida, a categoria já tem greve aprovada nesta assembleia para 10 de fevereiro de 2022", informou Nicinha Lopes, diretora da entidade.

A proposta da Prefeitura de abrir crédito adicional de até R$ 11 milhões para a concessão de abono aos profissionais da educação básica do município também revoltou os servidores, já que funcionários e aposentados da rede municipal de Educação de Limeira não serão contemplados pelo abono. Nicinha ressaltou a importância da categoria em se manter unida. "Explicamos que o repasse do resíduo do Fundeb ao magistério não pode minar essa luta. O carrasco é o governo, não os trabalhadores".

"Vale lembrar que a decisão foi tomada tendo em vista que os grupos de férias coletivas da educação já se iniciam na próxima segunda-feira e uma parada neste momento seria inviável ao movimento", disse. "Bonificação não é valorização. Reajuste salarial com dignidade para todos já!", cita a palavra de ordem desta noite.

 

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