Coluna Perspectivas

Ponto positivo
Depois de um longo período de reclamações do transporte coletivo, a população, a partir de amanhã, contará com novos ônibus. A nova empresa traz para a cidade uma frota nova e com recursos que vão agradar, e muito, aos usuários (Wi-Fi, ar-condicionado, tomada USB, por exemplo). O lado bom é que as pessoas não vão mais deparar com a estrutura precária dos carros, que quebravam com frequência. Para quem depende do transporte coletivo, essa mudança é muito positiva.

Ponto negativo
A nova empresa, a Sancetur, chega para atender a uma parte significativa da população, em contrato emergencial, até sair a nova licitação do transporte. Com ela, vieram muitos questionamentos, principalmente que envolvem o bolso dos usuários. Quem ainda tiver passes adquiridos pela Viação Limeirense deve usá-las até hoje. O montante que sobrar será perdido. Os usuários estão indignados, pois serão prejudicados, e esperam uma resposta. Será que, depois de começar a operação, vai haver como mudar algo? 

Comentários
Ouvi ontem, em um supermercado da cidade, duas funcionárias conversando. Uma delas disse que tinha R$ 600 na carteirinha (vele-transporte). A outra afirmou que ela iria perder, pois a empresa nova não vai reembolsar o valor. Mas a amiga está confiante de que algo será feito para os trabalhadores, afinal, há muitas pessoas na mesma situação. Basta saber se a nova empresa vai mesmo pensar nesses usuários. De um jeito ou de outro, os créditos deveriam ser aproveitados.

Aumento
Outro comentário dessas trabalhadoras é que a passagem vai subir para R$ 5,20. O motivo da  preocupação é que, em Americana, houve aumento. A Sancetur também opera no município, por meio de contrato emergencial. Lá, a passagem subiu de R$ 4 para R$ 4,70. Porém, o Tribunal de Justiça do Estado (TJ-SP) suspendeu o reajuste da tarifa. O decreto de aumento da passagem foi publicado em 21 de dezembro do ano passado. Aqui em Limeira, a Prefeitura disse que não haverá aumento. 

Esperar
Amanhã, os ônibus começam a rodar. Se vai haver alguma decisão a respeito dos passes ou outros questionamentos sobre o transporte coletivo, não há como saber. O que importa é o respeito a tantos trabalhadores que dependem do transporte, e não querem ser enganados ou prejudicados.