Após três meses, plano de reabertura do Mercadão é incerto

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Ontem, o incêndio que destruiu o Mercado Modelo de Limeira completa três meses. Nesse período, comerciantes tentam se reerguer, enquanto aguardam os trâmites para uma nova abertura. De acordo com a diretoria do espaço, com a pandemia do novo coronavírus, os processos ficam mais lentos.
"Estamos aguardando todos os trâmites e documentações para ter a iniciativa da reconstrução. Por conta do coronavírus, alguns processos ficaram mais lentos e nesse momento é preciso ter ciência e paciência com a gravidade do problema", comenta Jorge Zaloncini Júnior, secretário da diretoria.
De acordo com ele, ainda é difícil estabelecer números. "Os prejuízos são enormes. Quando olhamos para o Mercado Modelo não só como uma relação comercial com a sociedade limeirense, sempre disponibilizamos o espaço para diversos tipos de campanhas, como exemplo, em 2019 tivemos campanhas de vacinação, do agasalho, de testes rápidos de hepatites B e C e cadastramento de biometria. Além disso, o ambiente reunia muita história e tradição para a Cidade", relembra.
Para não ficarem parados, os comerciantes, conta ele, estão se reinventando para seguir com seus comércios enquanto esperam um novo espaço. "A situação é bastante difícil para muitos comerciantes, principalmente para os lojistas que tinham ponto no interior do Mercado Modelo. Alguns partiram para o delivery de sua própria residência, outros ainda estão sem local para trabalhar e uma parte se estabeleceu no entorno do Mercadão", conclui.

 

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