Fábula: a dívida da Prostituta

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PALAVRAS - “Não aponte só defeitos, aponte também soluções” (Henry Ford).

 

DIFERENTE - Hoje peço licença a você que me lê para se estender, a meu modo, sobre uma fábula que retrata tudo que gostaria hoje de compartilhar. Ela se chama originalmente “A dívida da prostituta”.

 

O HOMEM RICO – A fábula fala de uma cidadezinha na qual, numa noite chuvosa, chegou um sujeito rico. Dirigiu-se para o único hotel da cidade, colocou 200 reais no balcão de entrada e disse para o proprietário: “Já vou deixar minha estadia paga. Apenas vou dar uma olhada na qualidade dos aposentos”.

 

O PEDREIRO - Assim que o rico se afastou, o dono do hotel pegou os 200 reais e correu para pagar o pedreiro que tinha feito uns reparos no seu estabelecimento. E lhe deu os 200 reais.

 

O AÇOUGUEIRO - O pedreiro pegou o dinheiro e foi logo pagar o açougueiro para quem estava devendo há algum tempo. E lhe deu os duzentos reais.

 

O COMERCIANTE - O açougueiro da pequena cidade, que criava uns porcos e galinhas, devia na agropecuária. E foi lá pagar sua conta.

 

A PROSTITUTA - O dono da agropecuária, nas suas horas livres, fazia uns “programas” com a Maria, a prostituta mais famosa da cidadezinha e estava em débito com ela. Procurou-a e lhe deu os 200 reais que lhe devia.

 

DE VOLTA AO HOTEL – Maria costumava levar seus “clientes” para o pequeno hotel e estava devendo para o dono. Foi até ele e deu os 200 reais para o proprietário.

 

DE VOLTA AO BALCÃO - Os 200 reais ainda estavam em cima do balcão do hotel quando o sujeito rico voltou de sua vistoria. Disse que não gostara dos aposentos, pegou seus 200 reais de volta e foi embora.

 

MORAL DA FÁBULA – Ninguém ganhou nada mas agora várias pessoas da cidadezinha estavam sem dívidas e podiam olhar o futuro com confiança. Se o dinheiro circula na economia local, a crise diminui.

 

A VOLTA - Resolvi contar esta fábula, que mais que fábula, é uma parábola pois penso que é apropriada para o momento atual. Momento em que lenta mas progressivamente a vida comunitária e econômica vai retomando seu fôlego

 

XÔ COVID! - Vida comunitária e econômica que ficou praticamente um ano e meio engessada por conta desta horrorosa – e para mim mal explicada de onde e como se originou – pandemia.

 

BAIRRISMO SAUDÁVEL - É hora de definirmos prioridades. A meu ver, tem a ver com a mensagem da historinha que contei acima. E que definiria como a necessidade de adotarmos o que cunhei tempos atrás de “bairrismo saudável”.

 

VALORIZE  E SE VALORIZE - Desde uma agulha até um veículo, compremos onde vivemos. Desde um restaurante até uma loja de confecções, do prestador de serviços ao profissional liberal, vamos dar preferência àqueles e àquelas que nos são próximas.

 

PROGRESSO SE GERA - A cidade que mais valorizar as suas coisas mais vai fazer o dinheiro circular pela sua economia. E essa cidade terá um surto de desenvolvimento maior nesta retomada que já começa a tomar fôlego no país. E no mundo.

 

PRA FRENTE É QUE SE ANDA - Valorizemos o que é nosso. Não vamos dar ouvidos aos pessimistas e aos disseminadores de desânimo e de maldades. Vamos praticar o bairrismo saudável.

 

 

 

 

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