Carne e combustíveis são alguns dos itens com mais alta de preço  

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 Outros itens de consumo do brasileiro tiveram aumento de preço muito acima da média do IPCA

 

Alguns itens de consumo básico do brasileiro tiveram um aumento de preço muito acima da média do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), calculado pelo IBGE. Considerando que a inflação de agosto foi a mais alta para o mês desde de 2000, 0,87% e, no acumulado de 12 meses, atingiu 9,68%.

Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), um levantamento mostrou que o custo da Cesta Abrasmercado, que inclui 35 produtos de amplo consumo (alimentos, cerveja, refrigerante e produtos de higiene), fechou o mês em R$ 668,55, com acréscimo de 0,96% em relação a junho. Comparando com julho de 2020, a alta foi de 23,14%.

De acordo com a Abras, os produtos que mais encareceram no acumulado de 2021 foram açúcar, ovo, carne, café, frango congelado, leite longa vida e feijão. No mesmo período, o preço do arroz, pernil e óleo de soja caiu.

Já no acumulado dos últimos 12 meses, o óleo de soja disparou, com 87,3% de alta, repolho com 75,7%, pimentão 59,5% pepino 59,3% abobrinha 58,4% mandioca (aipim) 41,6% feijão fradinho 40,3%. Já o arroz com 39,8%, tomate: 31,4%, carne 30,8%, pernil, com 24,8%, frango congelado, com 30,8%, açúcar, com 32,6%, café, com 17,8%, ovo, com 12,4%, leite longa vida, com 10,9%, e feijão, com 5%.

 

CARNES

A carne é um dos itens mais cobiçados da mesa do brasileiro, mas, nos últimos meses, devido aos aumentos de preço, ela tem sido alvo de reclamação entre os consumidores. Entre elas, as que ficaram mais caras no último ano foram: músculo (38,9%), patinho (36,1%), cupim (35,5%), filé-mignon (35,3%) e lagarto comum (34,3%).

OUTROS ITENS

O botijão de gás, item essencial para milhões de famílias, subiu 31,7% na média nacional.

Já os combustíveis para veículos também tiveram um aumento significativo: o álcool (etanol) disparou 62,3%, a gasolina subiu 39,1% e o diesel, 35,4%.

A energia elétrica residencial entra na lista acumulando alta de 21,1% desde de setembro de 2020. Uma das causas deste aumento é a baixa produtividade das hidrelétricas nacionais, que enfrentam uma crise por causa da estiagem.

Os materiais hidráulicos tiveram um aumento de 36,6% e os pneus, 31,9%.

 

INFLAÇÃO

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou agosto com alta de 0,87%, ante um avanço de 0,96% em julho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o maior resultado para o mês desde o ano 2000, quando subiu 1,31%. A taxa acumulada pela inflação no ano ficou em 5,67%. Como consequência, a taxa acumulada pelo IPCA em 12 meses acelerou de 8,99% em julho para 9,68% em agosto, ante uma meta de 3,75% perseguida pelo Banco Central este ano. O IPCA acumulado está acima do teto da meta para este ano, que seria de 5,25%.

 

 

 

 

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